Corolla fica mais caro na linha 2012

Sedã recebeu novos detalhes visuais e incrementos na versão 1.8 manual

Toyota Corolla 2012 | Imagem: divulgação

A divisão brasileira da Toyota divulgou nesta terça-feira (22) as especificações e preços da linha 2012 do Corolla, que recebeu as mesmas mudanças visuais empregadas no modelo norte-americano. Já disponível nas concessionárias, o sedã parte de R$ 63.570 da versão XLi com motor 1.8 e câmbio manual, valor 1.460 mais alto que o da gama anterior na opção de entrada. Já o XLi com transmissão automática tem valor sugerido em R$ 67.570.

O modelo com motor 1.8, no entanto, é o que mais recebeu alterações da nova linha do Corolla. O propulsor agora tem comando variável (VVT-i) tanto na fase de admissão como no escape, o que resulta em maior eficiência em consumo e performance. Outra alteração na série inicial é o câmbio manual agora com 6 marchas, substituindo a versão anterior que tinha somente 5 velocidades.

Segundo a Toyota, a extensão do VVT-i influenciou no aumento da potência e torque do propulsor 1.8 flex, que foi de 136 cv e 17,5 kgfm para 144 cv e 18,6 kgfm, quando abastecido somente com etanol. O mesmo bloco também equipa as versões GLi, cujos preços também foram reajustados para cima. Sendo assim, a versão intermediária do Corolla agora custa R$ 67.070 na opção manual e R$ 70.570 com câmbio automático de 4 marchas.

O preço da versão XEi também subiu na mudança de linha. Foi de R$ 76.300 para R$ 76.770. Nessa configuração o Corolla traz mais itens de série e o motor 2.0 16V flex de até 153 cv, que segue inalterado. Já a versão top de linha Altis 2.0, em contrapartida, teve seu preço reduzido de R$ 88.250 para R$ 86.570. O destaque da versão na linha 2012 é a introdução da câmera de ré com monitor no retrovisor interno, item oferecido de fábrica.

Marcando passo

Ciente do aumento da concorrência, a Toyota reconheceu que almeja manter o volume de vendas de 2010, em torno de 55 mil unidades. Segundo a marca, "o Civic continua a ser nosso principal concorrente, apesar da chegada de vários outros modelos no mercado", disse Frank Gundlach, diretor comercial da Toyota.

Sobre a troca do câmbio manual para seis marchas em vez do automático (apenas um em cada quatro vendas), que possui apenas quatro, a montadora desconversou: "temos espaço para melhorar a atual transmissão sem precisar ampliar o número de marchas", comentou um funcionário da marca sem se identificar.