Relembre os melhores momentos de Celta e Prisma

Hatch surge em 2000 para ser opção ainda mais em conta que os populares da época. Sedã, com motor 1.4, é lançado só em 2006

Versão Energy, 1.4, chegou em 2003 | Imagem: Chevrolet

O Celta nasceu em setembro de 2000. Na época, a Chevrolet dizia que o lançamento era um carro feito pelos consumidores, sugerindo que o acabamento espartano e o estilo diferenciado (diante dos concorrentes Fiat Mille e Ford Ka) foram pensados para atender às principais necessidades de quem procurava um automóvel popular. Seu plano era vender o Celta por cerca de R$ 11.000, preço que subiu um pouco com a chegada do compacto às concessionárias.

Apesar do acabamento extremamente simples e do espaço interno reduzido, o Celta agradou pelo desempenho e pela economia de combustível. Logo de cara assumiu as primeiras posições de vendas: de 2002 a 2006, foi o terceiro colocado no ranking nacional, perdendo a posição para o Uno em 2007, depois perdendo a quarta colocação para o Corsa Sedan em 2008 e retomando o terceiro lugar em 2010.

Motores

Assim como a plataforma, o motor do Celta era o mesmo utilizado na primeira geração do Corsa: 1 litro de 60 cv. A partir daí, foram várias mudanças. Em 2002 entra em cena o VHC (Very High Compression), com um salto de 10 cv na potência. Mas somente em 2005 o Celta vira flex, mantendo a cavalaria do propulsor movido apenas a gasolina. A atual versão do modelo conta com o 1.0 VHC E, de 77/78 cv.

Um capítulo à parte na história do Celta é a versão Energy, que teve vida curta. A nova configuração fazia parte da linha 2003 do compacto e era dotada de um atrevido motor 1.4, de 85 cv – que deixava muito dono de carro 2.0 para trás nas saídas de semáforo. Em 2006, com a estreia da primeira reestilização, o Celta Energy já não existia mais.

Celta sedã

O visual do Celta mudou pela primeira vez em 2006, com uma reestilização mais profunda do que a que o modelo sofre agora. A frente passa pela mudança maior, ganhando novos para-choques, faróis maiores e grade remodelada. Na traseira, as lanternas têm novas lentes e a placa, antes no para-choque, foi parar na tampa do porta-malas. Internamente, o painel é redesenhado e a padronagem dos bancos muda, mas não evolui.

Junto com a primeira reestilização vem o Prisma, versão sedã do Celta. E o instigante motor 1.4 volta à cena, agora com até 97 cv, quando abastecido com álcool. Mantendo a simplicidade do irmão hatch, o Prisma se destaca pelo grande porta-malas, de 439 litros.

Adeus?

Fruto de um projeto limitado tecnologicamente, o Celta não aceita a instalação de airbags e ABS, itens que serão obrigatórios a partir de 2014. Portanto, é razoável prever que esta é a última atualização pela qual passará – até porque o projeto Ônix, em fase avançada de desenvolvimento, será seu substituto.

Num bate papo com donos de Celta, as queixas mais comuns são a simplicidade do acabamento interno, a posição torta de guiar e o câmbio de engates muito longos. Os elogios, também comuns à maioria de seus proprietários, vão para o desempenho acima da média, a economia de combustível e à robustez de sua mecânica.