Tata trabalha em versões turbo e elétrica para o Nano

Montadora indiana investe em atualizações que possam alavancar as vendas do carrinho; versão com câmbio automatizado também está prevista

Tata Nano Special Edition | Imagem: Tata Motors

O indiano Nano da Tata Motors, deverá em breve receber mais uma atualização para torná-lo mais atraente. O preço acessível não foi suficiente para alavancar as vendas do carrinho como a Tata gostaria, o que obriga a marca a encontrar alternativas para destacá-lo no mercado. Depois de uma motorização a diesel, agora seria a vez do modelo ganhar versões turbo e 100% elétrica.

O Nano convencional, equipado com motor de 600 cilindradas a gasolina, custa 165.800 rupias indianas, o equivalente a R$ 6.200, o que faz dele o carro mais barato do mundo. No entanto, o compacto não dispõe de luxo algum, tampouco de equipamentos de segurança. Na tentativa expandir as vendas, a marca lançou há cinco meses o Nano Twist, que recebeu direção hidráulica, chave de presença, computador de bordo, entre outros itens. Mesmo assim, as vendas continuaram em queda e a marca interpretou que o público quer mesmo um motor com melhor desempenho.

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Uma versão turbo seria a alternativa. O bloco de 0,6 litros permaneceria o mesmo, no entanto seria adicionada gestão eletrônica, intercooler e o turbo. A marca não comentou sobre a potência final do carro, mas estima-se que chegue perto de 50 cv, já que a versão convencional produz 37 cv.

Além do turbo, o Nano deverá receber transmissão automatizada de quatro ou cinco velocidades e, segundo fontes ligadas à marca, ele será batizado de Nano F-Tronic. Outra versão prevista para os próximos meses é o Nano Active, cujo destaque será um teto panorâmico com cobertura de lona deslizante, assim como o Fiat 500C, com o intuito de deixar a imagem do Nano um pouco mais “sofisticada”.
 
Por fim, a marca também considera uma variação elétrica, o Nano e-rev, mas seu lançamento aguarda uma política de incentivo do governo indiano com relação a “veículos verdes”. Assim como eles, nós brasileiros também aguardamos políticas de incentivo para que mais veículos elétricos possam circular no Brasil.