Câmera de ré será obrigatória nos EUA
Revista processa órgão federal norte-americano por atraso na implementação de lei
Infelizmente, na hora de uma manobra, às vezes os espelhos retrovisores não fornecem a visão necessária para impedir um acidente, como um atropelamento até mesmo na garagem. Para prrencher essa lacuna, existem as câmeras de ré instaladas geralmente na tampa do porta-malas. Elas ficam inativas até a própria ré ser engatada e só são utilizadas no momento da manobra, como auxílio aos três espelhos retrovisores.
A Consumer Reports, revista norte americana sobre defesa do consumidor, entrou nesta semana com um processo judicial contra o Departamento de Transportes dos Estados Unidos. O motivo? A demora em implementar a já aprovada lei que exige câmera de ré em todos os novos veículos vendidos no país.
O fato do dispositivo se tornar obrigatório terá consequências benéficas a todos, segundo o Consumer Reports. A revista indica que entre 95 a 112 mortes seriam evitadas no país anualmente, além de impedir entre 7 a 8 mil feridos. Isso sem contar os danos materiais.
O problema, segundo a publicação, é o fato de a administração Obama postergar repetidas vezes e depois anunciar que apenas em 2015 o projeto entrará em prática. Isso levando em conta que a lei foi aprovada pelo ex-presidente Bush ainda em 2008, que deu um prazo de três anos para as fabricantes de veículos se adaptarem e o ato entrar em vigor. As montadoras, no entanto, alegam que necessitam de mais tempo para realizar as mudanças necessárias.
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“Aprovar a lei em 2008 não foi controverso na época, então a implementação da lei não deveria ser controversa hoje”, afirma Jack Gillan, presidente dos advogados norte americanos de segurança automotiva.
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Embora as próprias montadoras e alguns fornecedores sejam responsáveis pelo avnanço da segurança automotiva, muitas vezes esses recursos ficam restritos aos modelos mais caros até que os governos exijam a obrigatoriedade em todos os veículos. É o caso, por exemplo, do airbag duplo e freios ABS, itens que serão indispensáveis nos carros novos vendidos no Brasil a partir de 2014. Nos Estados Unidos, a regra já vale desde 1998.