Carros nacionais são seguros, diz Anfavea

Associação dos fabricantes de veículos nacionais se posiciona em relação aos péssimos resultados dos testes de segurança divulgados pelo Latin NCAP

Chevrolet Agile | Imagem: Latin NCAP

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores , Anfavea, prontamente se posicionou em relação aos péssimos resultados dos testes de segurança divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Latin NCAP.

Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da associação afirmou que “os automóveis produzidos e comercializados pelas nossas associadas são seguros”.  Além disso, Moan fez questão de lembrar que os testes de colisão no Brasil tiveram início em 1973 com a publicação da norma brasileira, já baseada em legislações internacionais.

“As instituições independentes devem ser respeitadas, mas com a ressalva de que elas seguem critérios próprios, que não necessariamente condizem com aqueles adotados pelas legislações estabelecidas em nenhum lugar do mundo”, completou.

Em nota, a Anfavea ainda esclareceu os seguintes pontos:

- Alguns dos modelos cujos testes foram divulgados não estavam equipados com airbag, mas o equipamento está disponível ao consumidor brasileiro.

- A partir de 2014 todos os veículos fabricados no Brasil sairão de fábrica com airbag duplo e ABS.

- Os testes realizados pela instituição divulgadora dos ensaios adotam critérios diferentes dos estabelecidos pelas legislações internacionais, inclusive a brasileira.

- Nos Estados Unidos os testes adotam velocidade de 48 km/h em colisão frontal com 100% de sobreposição contra uma barreira fixa não deformável.

- Na Europa os testes adotam velocidade de 56 km/h em colisão frontal com 40% de sobreposição contra uma barreira deformável.

- No Brasil a resolução 221 do Contran estabelece que as fabricantes devem atender às normas da ABNT NBR15300-1, em conjunto com a NBR 15300-2 (critério norte-americano) ou NBR 15300-3 (critério europeu), sendo que cabe à fabricante a decisão de qual dos critérios será aplicado. Estes testes são realizados no Brasil ou no exterior, sempre em laboratórios acreditados pelos órgãos oficiais brasileiros.
 
Eles ressaltam, ainda, que tais legislações apresentam resultado binário – passa ou não passa – e o veículo só pode ser comercializado se atingir os resultados exigidos pelo que a lei estabelece.

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