Chinesa BYD registra patente de carro no Brasil

Marca, que tem Warren Buffet como sócio, planeja vender modelo i6, um sedã do porte do Ford Fusion

BYD i6 patenteado no INPI | Imagem: Auto Home

Apesar de ter centenas de fabricantes, e por centena inclui-se até mesmo empresas de fundo de quintal, a China começa a definir melhor quem são os verdadeiros players do seu mercado. Entre esses nomes estão a Chery, a JAC, Geely e a Brilliance, todas elas instaladas ou em vias de se instalar no Brasil. Mas uma ausência até agora é a BYD, talvez a mais promissora delas.

Nascida em 1995 como uma fornecedora de baterias de celular, a BYD cresceu espantosamente a ponto de chamar a atenção do maior investidor do mundo, o americano Warren Buffet, que virou sócio do grupo. O que ele viu não foi o potencial dos veículos da marca, que inclui uma cópia do Corolla da geração anterior, o F3, e sim o fato de BYD dominar a produção das baterias de íon-lítio, as favoritas dos carros híbridos e elétricos de nova geração.

Começo devagar

O hatch elétrico E6, por exemplo, virou a estrela da marca em salões internacionais, mas no Brasil a empresa chegará por uma via mais conservadora. Imagem de uma patente revela que a BYD registrou o sedã i6 no INPI.

Evolução do F6, o i6 é um veículo de porte grande, semelhante ao do Ford Fusion, e foi pensado para mercados fora da China. O visual é correto e a aparência é de bom acabamento. O sedã mede 4,86 m de comprimento e possui entreeixos de 2,75 m e há versões com motor 2.0 ou 2.4.

Além do sedã, a BYD pode vender aqui o F3 e o novo crossover S6, que foi clonado do Lexus RX da geração anterior. Rumores no mercado indicam que há dois grupos interessados em representá-la no Brasil, a CAOA, que hoje está à frente da Hyundai e da Subaru, e o antigo empresário que trouxe a falida Asia Motors para cá.