Citroën investe em sedã exclusivo para a China

Com vendas declinantes, marca francesa desenvolve o DS 5LS para o maior mercado de carros do mundo

Citroën DS 5LS | Imagem: Divulgação

Acossadas pela crise financeira na Europa, as marcas francesas (em especial) buscam alternativas para vender seus carros mundo afora. E que lugar seria mais perfeito que a China, hoje o maior mercado do mundo em matéria de automóveis? Pois é lá que a Citroën decidiu apostar suas fichas.

A fabricante já desenvolve há algum tempo veículos para agradar o gosto dos ávidos clientes chineses – exemplo disso é o C4 Lounge, também lançado no Brasil -, mas agora o objetivo foi mais explícito, criar um modelo exclusivo para o país.

O DS 5LS é um sedã de porte semelhante ao do Lounge, mas com a grife DS, que designa a família premium de carros da Citroën. Segundo a marca, o veículo foi desenhado com base em dois conceitos recentes, o Numéro 9 e o Wild Rubis.

O novo sedã premium se diferencia dos seus irmãos ocidentais por apresentar linhas mais conservadoras. O centro da carroceria se assemelha ao DS5, mas frente e traseira se encerram de forma convencional. O aro cromado que orna a grade frontal invade parte dos faróis, formando um conjunto com personalidade de sobra. Para-choques e laterais envolventes completam o estilo focado em evidenciar requinte.

No interior, o DS 5LS exibe vários equipamentos e soluções compartilhadas com outros carros da marca. Chama a atenção, no entanto, o painel de instrumentos com conta-giros central.

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A parte mecânica não traz novidades: duas versões do cada vez mais usado motor THP, com 1.6 litro e 2.0 litros, além de transmissão automática de seis marchas. O entre-eixos é o mesmo do Lounge – 2,71 metros – e lista de itens contempla assentos com massageadores, banco traseiro com inclinação de 29°, sistema de som Arkamys, keyless, botão Start-Stop e auxílio de direção e estacionamento.

O DS 5LS será produzido em Shenzen, onde já é fabricado o DS5, e a marca já anuncia sua próxima novidade no país, um SUV. Como se vê, para a Citroën, a China é salvação.