Deformação programada: o que é?

As fabricantes de automóveis estão sempre investindo para melhorar seus sistemas de segurança, sejam ativos ou passivos. Ou seja, aprimoram a cada ano a absorção de impactos para evitar ferimentos graves aos ocupantes. Mas você sabia que elas também pensam nas pequenas colisões, aquelas batidinhas de trânsito que só dão dor de cabeça? Pois é, as montadoras também criam sistemas para amortecer esses pequenos impactos e, assim, evitar manutenções desnecessárias. Veja quais são esses elementos:

Travessa ou Alma do para-choque
Llocalizado na parte interna do para-choque, tem a função de aborver impactos e evitar danos mais graves às partes estruturais do carro (longarinas, por exemplo) em caso de batidas de baixa velocidade. Quando essa peça é afetada ela deve ser substituída justamente por ser uma peça criada para sofrer o impacto, não sendo possível o seu conserto. Essas travessas podem ter crash-box ou não.

Crash-box
Ele fica fixo à travessa dianteira ou traseira e tem formato cúbico ou cilíndrico. Ele tem praticamente a mesma função da travessa: se deformar na batida, impedindo que danos sejam causados à estrutura e deve ser trocado após a batida. Nem todos os veículos possuem essa peça.

Absorvedor de impacto
Feito de plástico ou polipropileno expandido, ele também absorve parte da energia do acidente. Ele é projetado para evitar danos ao para-choque em batidas leves, ou seja, é ele que reduz a nossa dor de cabeça quando damos aquele "totozinho" no carro da frente.

Regiões de deformação programada
Além de evitar ferimentos aos ocupantes e absorver energia da batida, as peças com deformação programada estão presentes em todos os veículos e são desenhadas para deformar no impacto.
O capô, por exemplo, se dobra em algumas regiões e evita que seja lançado contra o para-brisa. Já a longarina tem as áreas de deformação programada nas pontas, tendo a função de absorver e reduzir a energia da batida, distribuindo para o resto da estrutura do veículo.