Honda HR-V e Jeep Renegade: espaço interno e versatilidade

Veja como são os dois SUVs no interior e como eles transportam uma bicicleta com os bancos rebatidos

Renegade e HR-V mostram como são versáteis e espaçosos | Imagem: Karina Simões

Um dos grandes trunfos dos SUVs é o espaço interno. Mais altos e volumosos, eles geralmente se dão bem no papel de carro familiar. Além disso, podem oferecer a versatilidade necessária para transportar alguns objetos diferenciados.

AUTOO, então, colocou o Renegade e o HR-V à prova nesses dois quesitos. Embora tenham tamanhos relativamente parecidos, os dois modelos possuem aproveitamento de espaço interno diferente.

O HR-V sai na frente nesse aspecto por ter uma cabine mais ampla que o Renegade. São quase 10 cm a mais de cockpit, o que se reflete num maior espaço para as pernas, como é possível notar no vídeo.

O Renegade compensa com um espaço vertical maior. São 6 cm a mais no banco de frente e 5 cm extras no banco traseiro, o que ajuda a arejar o ambiente. Se na largura, eles se equivalem, o Honda volta a ter vantagem na hora de levar 3 pessoas atrás já que não há praticamente o túnel central, que incomoda quem vai no meio – no Jeep ele é bem pronunciado.

Sistema da Honda é imbatível

Mas é na hora da versatilidade que o HR-V se destaca. O SUV da Honda herdou o sistema ULT do Fit, que permite configurar os bancos de várias maneiras. Como o modelo tem uma arquitetura diferente, onde o tanque de combustível está embaixo do banco do motorista em vez do assento traseiro, o veículo japonês consegue levar muita coisa dentro dele.

Para ilustrar essa versatilidade, fizemos um teste com uma bicicleta de adulto e o desafio foi carregá-la sem desmontar a roda dianteira. O HR-V passou no teste com sobras, ajudado também pela tampa do porta-malas bem ampla. Ao rebater os bancos dianteiros, forma-se um piso praticamente nivelado, como se o carro fosse um utilitário.

O Renegade penou nesse teste. Além de ter muitos obstáculos para passar a bicicleta, o rebatimento parcial dos bancos e o cockpit mais curto obrigaram a retirada do pneu da frente.