Kia surpreende em qualidade nos EUA

Sul-coreana ultrapassa a Porsche e lidera ranking elaborado pela J.D.Power
Kia Forte

Kia Forte | Imagem: Divulgação

Um pouco antes do lançamento da nova geração do Kia Sportage no Brasil, uma notícia deixou o pessoal da marca ainda mais animado: pela primeira vez em 27 anos uma fabricante fora do segmento de luxo liderou o tradicional ranking de qualidade inicial elaborado pela J.D. Power nos EUA. A Kia, que alcançou a segunda posição em 2015, neste ano alcançou o primeiro lugar na pesquisa ficando a frente da Porsche.

O “U.S. Initial Quality Study” (IQS), como é o nome da pesquisa realizada pela tradicional empresa de consultoria, avalia a quantidade de problemas experienciadas pelos consumidores nos primeiros 90 dias após a aquisição do veículo. O índice leva em conta o número de ocorrências a cada 100 veículos, sendo que quanto menor é esse número melhor avaliado é a marca e o modelo.

A média geral da indústria norte-americana em 2016 foi de 105 problemas a cada 100 veículos, sendo que a Kia registrou 83, seguida por Porsche (84), Hyundai (92), Toyota (93) e BMW (94) fechando o ranking das cinco primeiras posições. As cinco piores fabricantes, por sua vez, foram a MINI (127), Land Rover (132), Volvo (152), Fiat (174) e a smart, com uma alarmante média de 216 problemas a cada 100 veículos.

A lista completa você confere clicando aqui.

Os analistas da J.D. Power destacam que as marcas não premium melhoraram em 6% a qualidade de seus produtos, a melhor evolução desde 2009. “Os fabricantes estão produzindo atualmente os automóveis com o maior nível de qualidade já visto”, declarou Renee Stephens, vice-presidente de qualidade automotiva da J.D. Power nos EUA. Sem dúvida uma ótima notícia não só para o país como a indústria em geral.

Vale destacar que pela primeira vez desde 2006 as marcas não premium registraram menos problemas (média de 104/100 veículos) do que as fabricantes de luxo (108/100 veículos). A Chrysler e a Jeep foram as marcas que mais evoluíram em qualidade, reduzindo 28 problemas a cada 100 veículos em relação à média de 2015.