Leitor flagra nova Kia Carens nos EUA

O leitor Richard S. de Santos fez um flagra inusitado para o AUTOO. Rodando pelo estado de Utah, nos Estados Unidos, ele se deparou com duas belas minivans disfarçadas estacionadas num posto de estrada. “Acho que pode ser o novo Fit”, disse Richard, citando a nova geração do modelo da Honda, que deve realmente estar perto de estrear.

Analisamos a foto e com a ajuda do ilustrador João Kleber do Amaral, responsável por nossas projeções de segredo, desvendamos o mistério: “é a nova Kia Carens”, disse de bate-pronto João. Comparamos as imagens e ele estava certo. “Só estranhei as rodas de Cerato, diferente das que equipavam os carros mostrados no Salão de Paris”.

O flagra de Richard surpreendeu até a fotógrafa Brenda Priddy, famosa nos Estados Unidos pelos principais segredos vistos nas revistas do País: “vocês têm mais fotos dela”, perguntou a um colaborador do AUTOO, que fez o contato com ela.

Sinal de mudança dos tempos, a nova Carens já está confirmada para o Brasil. Chega em setembro como parte da nova avalanche de lançamentos da Kia em nosso mercado. Mas é novidade nos Estados Unidos, onde a marca sul-coreana deixou de vendê-lo no começo de 2011 juntamente com o SUV Mohave, lá conhecido como Borrego – a Carens também outro nome lá, Rondo.

Como é regra na Kia, a nova Carens tem design bem mais esportivo e requintado. O interior está mais bem acabado e versátil, um dos requisitos desse tipo de veículo. O motor agora é o 1.6 GDI, com injeção direta de combustível e 134 cv, além do 2.0 Nu de 152 cv. A minivan continua a oferecer sete lugares e outras opções de configuração. Curiosamente, a nova Carens é um pouco menor e mais baixa que a geração anterior, mas o espaço interno cresceu juntamente com o entre-eixos.

No Brasil, a minivan pode aproveitar a falta de produtos novos nesse segmento para vender bem. Como tem porte maior que Livina, Spin e cia., a Kia pode ser a oopção dos órfãos de Scenic, Xsara Picasso e Zafira. Isso se o IPI de importados permitir.

* Agradecemos ao leitor Richard S. de Santos pela colaboração.