Nissan Frontier pode ganhar uma nova versão topo de linha

Enquanto a Nissan Frontier não chega a ser uma das picapes médias mais vendidas do Brasil, é um modelo relevante para a América Latina. Tanto que a caminhonete é fabricada no México e na Argentina, sendo o último responsável pelas unidades que chegam ao Brasil. E é exatamente do país vizinho que chegam novas informações envolvendo o produto. 

Segundo o Argentina Autoblog, uma nova Nissan Frontier X-Gear deve começar a ser vendida por lá nas próximas semanas, produzida na linha de montagem de Córdoba (ARG) em breve. De acordo com a publicação, a marca já teria informado a estreia dessa nova versão a concessionários e um grupo seleto de clientes. 

A X-Gear será uma nova configuração topo de linha para a Nissan Frontier. Hoje, a versão fabricada no México da caminhonete já conta com essa opção. Se a picape feita na Argentina seguir o mesmo caminho, a nova versão contará com grafismos exclusivos, um pacote de itens de série mais farto e uma temática escurecida por dentro e por fora.

A mecânica também não deverá ser alterada. Em se tratando de uma versão mais cara, faz sentido manter o atual 2.3 turbodiesel na configuração com 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. O câmbio automático de sete velocidades também será mantido, assim como a tração 4x4 com caixa de redução. É o mesmo conjunto da atual versão LE AT 4x4 cabine dupla da picape, que custa R$ 218.990.

Nova versão 4x2 nos planos

Outra novidade que deve aparecer em breve no mercado argentino é uma configuração mais em conta da Nissan Frontier. Ao invés de apostar em mais equipamentos, a marca estaria de olho no filão das picapes cabine dupla com tração 4x2 e câmbio automático. Essa estratégia já foi usada por algumas rivais tanto no país vizinho quanto no Brasil. 

Atualização (24/08/2020 às 13h13): a Nissan gentilmente procurou o Autoo para acrescentar que, no Brasil, manterá como versão topo de linha o catálogo LE. A opção X-Gear, equivalente à Attack comercializada no Brasil, será destinada apenas ao mercado argentino.

Imagem: Divulgação