Peugeot muda o hatch 308 e o sedã 408
Modelos deverão conviver com a nova geração europeia do Peugeot 308, que chega no fim do ano
Para conviver com a nova geração do 308, que será importado direto da Europa, a atual versão do hatch médio e também o sedã 408 ganharão mudanças visuais. Os novos modelos foram ]apresentados no estande da Peugeot no Salão do Automóvel de Buenos Aires, na Argentina, e serão lançados por aqui no final deste ano, juntamente com o modelo europeu.
As novidades visuais deram uma cara mais moderna aos modelos. Há faróis com recorte mais agressivo, grade hexagonal com borda cromada e o logotipo da Peugeot no centro (antes, a marca ficava no capô), para-choques com novo desenho, luzes diurnas de LED, novas rodas e lanternas traseiras com novo layout interno, provavelmente com iluminação em LEDs.
No interior, os Peugeot 308 e o 408 apresentam ligeiras mudanças no desenho central do painel, com um novo sistema multimídia acima dos comandos do ar-condicionado. Na linha anterior, a central era posicionada no topo do painel, com uma tela retrátil.
Os motores continuam os mesmos, sendo o hatch com as opções 1.6 FlexStart de 122 cv e câmbio manual de cinco marchas, 2.0 de 151 cv e transmissão automática de seis marchas, e 1.6 THP, que deve ser oferecido em sua versão Flex, capaz de entregar 173 cv no etanol. O sedã oferece apenas os dois últimos propulsores.
De acordo com a Peugeot, o 308 e o 408 receberam pequenas mudanças na plataforma para entregar mais “conforto, segurança e tecnologia”. Segundo o presidente da marca no Brasil, Miguel Figari, os dois carros terão versões mais equipadas, em linha com a estratégia de oferecer mais conteúdo aos clientes.
308 GT francês
Conforme Autoo antecipou, a Peugeot importará uma versão topo de linha da nova geração do 308. Embora não tenham revelado, cogita-se que o modelo em questão é o 308 GT, versão mais esportiva do hatch. No caso do sedã 408, apesar de existir uma nova geração na China, a montadora diz não ser viável sua importação.
Citroën terá sua vez
Questionado sobre a ausência da Citroën no salão e no foco dado a Peugeot nos últimos meses, o presidente da PSA na América do Sul, Carlos Gomes, negou que a marca esteja em segundo plano. Segundo o executivo, o posicionamento da Citroën no Brasil deu margem a dúvidas já que em nosso mercado, ela é vista de forma diferente do que na Europa. "Lá, a Citroën é uma marca inovadora e com preços um pouco mais acessíveis", explicou Gomes. Para ele, a Citroën ganhará mais holofotes em breve e seguirá na linha da ousadia e da juventude, com modelos mais diferenciados.
Sobre a importação do crossover Cactus, o chefe da PSA lamentou os altos impostos cobrados no país. "Para o 308 há versões que justificam o preço mais alto, no caso do Cactus, não", disse. Ainda segundo ele, se fosse importado, o crossover custaria quase R$ 100 mil, o que tornaria impossível competir nesse segmento.