Prefeitura de São Paulo terá sistema de compartilhamento de carros

Serviço deverá ser semelhante ao Autolib' lançado em Paris, mas não há certeza se terá apenas veículos elétricos
Sistema de compartilhamento de carros de São Paulo deve ser parecido com o Autolib, de Paris

Sistema de compartilhamento de carros de São Paulo deve ser parecido com o Autolib, de Paris | Imagem: Mariordo

A Prefeitura de São Paulo lançará uma licitação nas próximas semanas para um serviço de carro compartilhado nos moldes do sistema Autolib’, de Paris. A informação foi confirmada ao AUTOO pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, na abertura do Salão de Veículos Elétricos que ocorre na capital paulista.

Segundo Tatto, o serviço será oferecido pela empresa que apresentar a melhor proposta para a cidade. Embora vários detalhes ainda sejam desconhecidos, a ideia é que os veículos fiquem estacionados em vagas de Zona Azul e que não tenham restrição de rodízio.

O sistema será semelhante ao das bicicletas compartilhadas em que o usuário pagará pelo uso e poderá deixa-lo em outro ponto de retirada na cidade. Ainda de acordo com o secretário, o serviço estará presente em todas as regiões.

Um dos pontos a serem definidos é se o sistema usará apenas carros ‘verdes’ (elétricos e híbridos) ou se oferecerá modelos convencionais com motor a explosão.

Experiência francesa

Assim como no caso das bicicletas compartilhadas (Velib’), também os carros foram criados pela prefeitura de Paris. O serviço de veículos, batizado de Autolib’, funciona desde o final de 2011. Ele utiliza os veículos elétricos Bluecar, pequenos compactos fabricados pela empresa Bolloré. Hoje existem cerca de 4 mil unidades disponíveis na capital francesa e mais de 125 mil assinantes do serviço, que usufruem de mil pontos de retirada e quase seis pontos de recarga.

Para participar do serviço francês, é necessário pagar uma anuidade de 120 euros (435 reais) e 6 euros a cada 30 minutos (22 reais) de uso no plano mais vantajoso.

Com a proximidade da eleição municipal, Tatto disse que o serviço pode ficar como legado do prefeito Fernando Haddad caso não seja reeleito.