Symbol chega para o lugar do Clio Sedan

Novo sedã compacto premium da Renault custará a partir de R$ 41 190 e terá bom pacote de equipamentos de série

Renault Symbol | Imagem: Renault

A Renault acaba de concluir o chamado “Contrato 2009”, um conjunto de medidas anunciadas pelo presidente da empresa, o brasileiro Carlos Ghosn, que previa o lançamento de seis modelos novos num prazo de três anos. O sedã Symbol é justamente o 6º veículo dessa linha e chega para substituir o Clio Sedan, no mercado há quase 10 anos.

Construído com partes do próprio Clio Sedan e do Logan, o Symbol tem, no entanto, outra meta. Ele quer ser um veículo mais sofisticado, embora menor. As linhas são mais suaves que as do Logan e lembram o próprio Clio, mas o uso intensivo de acabamento cromado denuncia que a Renault quer passar a impressão de qualidade no modelo.

Ou seja, os prováveis rivais dele são o Polo Sedan, o 207 Passion e as versões mais caras dos sedãs compactos Voyage e Siena, por exemplo. Para isso, a Renault disponibilizou de série ar-condicionado (digital na versão top Privilège), direção hidráulica, vidros elétricos (dianteiros apenas no Expression) e airbag duplo.

O pacote de opcionais não é tão extenso e inclui, além da pintura metálica, freios ABS e o “Opcional Pack”, que vem com rádio MP3, comandos dos rádios no volante e computador de bordo.

A versão Expression custará R$ 41 190 e a Privilège, R$ 44 490. As duas só podem ser equipadas com o motor 1.6 16V, de 115 cv, velho conhecido dos brasileiros. O câmbio é mesmo que está no Clio Campus, entre outros.

Mais do mesmo

Na prática, o Symbol não traz nenhuma novidade à linha, apenas um design mais atual que o desgastado Clio Sedan e que o racional Logan. Ele se situará, portanto, entre este último e o Mégane, que anda vendendo cada vez menos – a meta é emplacar 700 unidades por mês.

Vindo da Argentina, o sedã não terá vida fácil, principalmente quando o City, sedã da Honda baseado no Fit, desembarcar aqui em 2010. Mas demonstra que a Renault, definitivamente, vê o Brasil com os mesmos olhos que a Romênia, ou seja, um mercado que não tem condições de comprar veículos mais sofisticados.