McLaren 720S Spider e 600LT Spider: os conversíveis que superam R$ 3 milhões

Entenda o que a dupla oferece para custar mais do que muitas mansões...
McLaren 600LT Spider e 720S Spider

McLaren 600LT Spider e 720S Spider | Imagem: Divulgação

O mundo dos supercarros é cheio de excentricidades e preços exorbitantes, mas vale a pena conferirmos de perto o que cada um desses automóveis oferecem para entendermos porque eles custam tanto. Dois bons exemplos para essa “aula” residem nos recém-chegados ao Brasil, no caso o McLaren 600LT Spider e o 720S Spider.

Começando pelo mais caro deles, o 720S Spider deixa muita mansão fazendo de conta que é uma pechincha... o modelo, apontado pela marca como seu “supercarro conversível mais completo” vai custar aqui no Brasil nada menos do que R$ 3.450.000. Isso mesmo, mais caro que muitos imóvei s de luxo espalhados pelo país.

Mas quais são os atributos que fazem o 720S Spider ser um carro de valor tão elevado? Um bom começo para entendermos essas razões começam pela própria estrutura do modelo. Chamada de Monocage II-S, ela é totalmente feita em fibra de carbono e com teto rígido retrátil, o 720S Spider pesa apenas 1.332 kg. Sua arquitetura é tão rígida e resistente – graças ao uso do material mais nobre em sua construção – que o conversível não precisa receber nenhum reforço estrutural em relação ao cupê, um fato digno de nota. Com isso, o modelo preserva um comportamento dinâmico extremamente preciso.

Claro que o “coração” do 720S Spider também ajuda a explicar muita coisa. Estamos falando de um 4.0 V8 biturbo instalado em posição central-traseira que entrega 729 cv (720 hp, referência presente no nome do esportivo) de potência e 78,2 kgfm de torque, suficientes para impulsionar o McLaren de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos ou de 0 a 200 km/h em apenas 7,9 segundos, tempo em que muitos carros convencionais ainda estão suando para atingir os dígitos no velocímetro...

Segundo a McLaren, a velocidade máxima do 720S Spider fica em 341 km/h com teto fechado ou 325 km/h com o mesmo aberto.

Entre uma das peculiaridades do 720S Spider está o seu opcional (sim, não está incluído nos mais de R$ 3 milhões...) do teto rígido retrátil envidraçado com estrutura de fibra de carbono. Dotado de um vidro eletrocrômico, ao toque de um botão ele pode alternar rapidamente entre um estado transparente ou colorido. Quando a ignição está desligada, o vidro volta à sua configuração de cor, ajudando a manter a cabine do 720S Spider fresca durante os dias quentes. A tecnologia eletrocrômica tem uma função de memória que lembra a configuração anterior selecionada quando é dada a partida seguinte.

Um pouco mais “barato”, o McLaren 600LT Spider chega ao Brasil tabelado em R$ 3.250.000. Sua estrutura também é tão sofisticada quanto à do primo mais caro, apostando no uso da fibra de carbono para preservar sua leveza, rigidez torcional e baixo peso. O modelo também não precisou receber reforços estruturais em relação ao cupê derivado, registrando um peso seco de apenas 1.297 kg.

O McLaren 600LT Spider também conta com um V8 biturbo, porém de 3.8 litros de deslocamento, suficientes para levar o “superconversível” de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos ou de 0 a 200 km/h em 8,4 segundos, com velocidade máxima de 324 km/h com o teto fechado.

 

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