Dona da Fiat e da Jeep vai investir R$ 30 bilhões no Brasil

Aporte financeiro é um recorde no Brasil e total já chega a R$ 62,5 bilhões no ano
Plataforma bio-hybrid da Stellantis

Plataforma bio-hybrid da Stellantis | Imagem: Divulgação

O grupo Stellantis, dono de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou um investimento de R$ 30 bilhões no Brasil em um ciclo que vai de 2025 até 2030. O valor recorde se soma a aportes já anunciados por GM, Volkswagen, Hyundai, e Toyota, chegando a R$ 62,5 bilhões só em 2024. O valor supera e muito os investimentos anunciados em 2023, que somados chegaram a R$ 15,26 bilhões. 

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Agora em 2024, a Chevrolet prometeu um investimento de R$ 7 bilhões para renovar toda sua linha até 2028. Na sequência veio a Volkswagen anunciando R$ 9 bilhões para desenvolver novos carros e motores. A Hyundai disse que vai injetar R$ 5,5 bilhões em novas tecnologias, enquanto a Toyota vai aplicar R$ 11 bilhões em novos produtos e motores híbridos flex.

Dentro deste montante de R$ 30 bilhões, a Stellantis anunciou que vai fazer 40 lançamentos entre novos carros, reestilizações e atualizações mecânicas. O anúncio foi feito pelo CEO global do grupo, Carlos Tavares, que se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB).

Projetos eletrificados da Stellantis
Projetos eletrificados da Stellantis apresentadosna unidade de produçãoem Goiana (PE)
Imagem: Divulgação

Durante a apresentação, Tavares falou sobre eletrificação. O grupo já anunciou que terá a produção local de carros baseados na plataforma STLA Bio Hybrid, com modelos híbridos leves, plenos e plugin. Até o final da década, um carro nacional elétrico deve começar a sair da fábrica de Goiana (PE).

"É com grande entusiasmo que recebo a notícia de um investimento desse vulto, R$ 30 bilhões, pelos próximos 5 anos, da Stellantis no Brasil. Valores que serão empregados para inovar e descarbonizar sua frota, em alinhamento com os esforços do governo brasileiro pela transformação ecológica”, disse Alckmin. 

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Além da eletrificação, o grupo trabalha no desenvolvimento de motores a etanol. O combustível verde nacional servirá como alternativa mais barata para colaborar na redução das emissões de poluentes. A ideia é fazer um propulsor que queime o álcool, mas que tenha consumo próximo ao dos motores a gasolina.

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