Dicas para trocar de carro no final do ano

Saiba como aproveitar melhor o momento com a chegada do 13° salário e outros bônus

Feirão da GM | Imagem: Chevrolet

Final de ano não é uma época boa apenas para festas. É nesse mesmo período que muitos recebem a sempre bem-vinda ajuda financeira do 13° salário, além de bônus especiais ou até participação de lucros nas empresas. Com mais dinheiro para comprar os presentes de Natal, também fica mais fácil para também adquirir um novo carro.

Nesta época do ano as costumam montadoras aceleram suas atividades para bater metas, por isso concedem descontos, alguns muitos bons em certos casos, e taxas de juros mais baixas quando não totalmente zeradas. Com isso, atraem-se mais clientes, como pessoas comprando o primeiro automóvel ou então trocando por um novo.

Mas antes de assinar o cheque e sair de carro novo por aí, é bom pensar mais na compra, pois a temporada oferece diferentes oportunidades, cada uma atraente da sua maneira. Para ajudar a seguir no caminho certo, o AUTOO consultou o especialista em mercado de veiculo Vinicius Melo, também sócio-fundador do site EstoqueCarro, que elaborou uma “cartilha” sobre compra de carros em finais de ano. Confira as dicas:

1.Estude seu orçamento: Verifique o atual índice de comprometimento de sua conta bancária. Um carro pode virar um dos grandes vilões do orçamento pessoal ou familiar. Pesquisas apontam que o brasileiro gasta por mês aproximadamente 3% do valor do carro em impostos, abastecimento e manutenção, incluindo ainda gastos adicionais, como, por exemplo, estacionamento e lava - rápido.

2. Confira as condições de pagamento: É claro que comprar à vista sempre sai mais barato. Porém, deve ser levado em consideração o custo de oportunidade do dinheiro. Nesse período de final de ano, momento em que as montadoras precisam bater suas metas anuais, é comum encontrarmos promoções com 50% de entrada e o restante com taxas de juros zero ou 0,49%, por exemplo. Se o comprador não conseguir um bom desconto no pagamento direto, neste caso o financiamento é mais vantajoso.
 
3. Avalie as taxas de juros: Nesse caso, o que deve ser realmente levado em consideração é o CET (Custo Efetivo Total), que inclui, além da taxa de juros, todas as demais cobranças e impostos. Fora isso, simular o financiamento em várias agências, concessionárias, financeiras e até no banco em que você tem conta corrente também é recomendável na busca por bons descontos.
 
4. A dúvida entre consórcio e financiamento: O consórcio é uma compra programada. Então, para quem precisa de um carro com urgência não é o mais indicado. Nessa modalidade, não existe incidência de juros e sim da taxa de administração, o que a torna financeiramente mais atraente. Porém, o valor da prestação não é fixa, mas indexada ao valor do bem, o que pode trazer surpresas futuras ao orçamento destinado à compra do veículo. Dependendo do valor da entrada, o financiamento pode ser mais vantajoso.
 
5. Pese se realmente é hora de trocar de carro: No momento de decidir se deve ou não trocar o carro, o primeiro fato a ser levado em consideração é o estado de conservação do atual veículo. Se o custo mensal com a manutenção estiver prejudicando a capacidade do proprietário em poupar dinheiro, é preferível encarar um financiamento, transferindo o custo da manutenção para a prestação. O segundo é a utilização. Se o automóvel atual não atende mais as necessidades do proprietário, o mesmo deve resolver o problema com urgência.