Eles estão a caminho do Brasil
Conheça os carros do Salão de Paris que logo serão vendidos em nosso país
Ainda estamos longe de não estranhar os carros que são mostrados nos salões europeus, mas é possível comemorar a chegada de vários modelos que farão parte da nossa realidade em breve. AUTOO analisou cada um deles e mostra a seguir o que esperar dessas estréias nacionais. Confira:
Audi A1
O compacto da Audi não nega o nome. É pequeno mesmo e pode causar estranheza em que vê-lo nas ruas. Também não chama a atenção da mesma maneira que um Mini Cooper ou um Smart. Pelo menos o pacote tecnológico agrada. No Brasil após o Salão do Automóvel.
Volkswagen Passat
A nova geração do sedã mais famoso da Volkswagen mal lembra a anterior por fora – apenas a coluna traseira tem o mesmo perfil do anterior. Já o interior mantém a mesma filosofia e arquitetura do irmão Passat CC que, embora mais velho, continua muito mais interessante. Em maio no Brasil.
Volkswagen Touareg
O utilitário esportivo continua dividindo plataforma com o Cayenne, da Porsche, portanto está mais baixo e harmonioso. Ainda bem. Em tempos em que os SUVs são criticados, o VW responde com consumo comedido e mais esportividade. Em março no Brasil.
Kia Sportage
A briga entre Hyundai ix35 e o novo Sportage promete ser fabulosa. O crossover da Kia é realmente muito mais imponente pessoalmente, mas o interior é mais simples que o Hyundai. Se custar menos que o ix35 pode virar uma dor de cabeça para o grupo CAOA. Em novembro no Brasil.
Kia Optima
Fusion? Malibu? Sonata? Nenhum deles atrai tanto os olhares quanto o Optima, ex-Magentis, que fez sua estréia em Paris. O sedã médio-grande da Kia era um dos mais disputados pelos visitantes e impressiona pelo porte e pela personalidade. Em 2011 no Brasil, mas já no Salão do Automóvel.
Chevrolet Cruze
A GM brasileira lançará o Cruze no Brasil em 2011, segundo rumores, mas vale dizer que tanto o sedã quanto o belo hatch, revelado em Paris, mereciam já estar no portfólio. São carros modernos, confortáveis, de design apurado e capazes de enfrentar Civic, Corolla, i30 e Focus hoje. Mas se demorar muito, eles terão de encarar os sucessores desses carros e aí a Chevrolet volta à estaca zero.
Chevrolet Orlando
A minivan crossover da Chevrolet servirá de base para um projeto nacional, o PM7, portanto, pouco do que vimos no Orlando pode estar nele. Ainda assim, dá para adiantar que o monovolume é uma ótima sacada se comparado ao Meriva atual. O espaço é exíguo, embora leve sete passageiros, mas é um carro caprichado, com painel envolvente e visual que impressiona ao vivo. Em 2012 no Brasil.
Mitsubishi ASX
Talvez o novo crossover da Mitsubishi chegue atrasado ao mercado brasileiro. O projeto do ASX é bastante comum se comparado à nova geração dos similares coreanos. Na verdade, ele está mais para concorrente do Tucson que do ix35. Mas a montadora japonesa tem seu público fiel. Em 2011 no Brasil.
Renault Scénic III
Segundo o presidente da Renault brasileira, Jean-Michel Jalinier, a empresa voltará a vender a Scénic no Brasil, agora da versão III. Boa notícia porque a minivan é elegante, espaçosa e moderna, com direito a GPS integrado ao painel. Em 2011, talvez.
Renault Fluence
O novo sedã médio da Renault, que assume o lugar do Mégane, não convenceu ao vivo. Suas linhas são coerentes, mas não se vê nada que possa destacá-lo dos demais sedãs vendidos no país. Por dentro, é mais conservador – nada de freio de mão no estilo manete de potência de avião -, e por fora não dá impressão de ser tão grande, embora o porta-malas seja bem espaçoso. Em fevereiro de 2011 no Brasil.
Renault Duster
Palavras do presidente da Renault: “o nosso Duster será muito melhor que o europeu”. Que assim seja porque o modelo da romena Dacia é assustadoramente básico, até mais que o Logan nacional. E não se enganem. O Duster é uma versão alta e com traseira mais longa de um Sandero. Nada mais. Em setembro de 2011 no Brasil.
Nissan March
E por falar em carros que decepcionam, o novo Micra – March para nós – deixou muito a desejar. A Nissan precisará de anúncios de TV mais agressivos que os atuais para motivar o público, a não ser que o March chegue ao Brasil muito barato ou muito equipado. O design é sem sal e o interior cheio de plásticos aparentes. Pelo menos oferece ótimo espaço vertical. No 1º trimestre de 2011 no Brasil.
Jeep Grand Cherokee
Primeiro modelo da nova fase da Jeep, sob o comando da Fiat, o Grand Cherokee está mais refinado e sem perder a cara da marca. Mas continua um carro muito americano, com interior quadradão, carregado de detalhes em madeira. Pelo menos é mais econômico. Em 2011 no Brasil.
Ford Focus
A 3ª geração do Focus – nós estamos na 2,5 – é, realmente, uma tacada certeira. O carro da Ford exala agressividade e agrada até mesmo na versão sedã, coisa que nunca aconteceu. Mas o forte do carro é o interior, envolvente e com uma posição de dirigir instigante. Bem que a Ford poderia adiantar seu lançamento, mas não esperem por nada antes de 2012.
Land Rover Range Rover Evoque
O baby Land Rover nem parece que é feito pela mesma marca do Defender. Suas linhas são muito futuristas e seu tamanho, minúsculo. A fileira traseira de bancos, por exemplo, mal acomoda um adulto médio. Mas o painel é um show, vide o botão de seleção das marchas, por exemplo. Em 2012 no Brasil.
Citroën C3 e C4
O presidente da Citroën no Brasil, Ivan Segal, disse que está feliz com as vendas do C3 e do C4 no Brasil, ambos da geração anterior. Mas não deveria porque as novas gerações de ambos seriam uma virada fenomenal nas vendas em nosso mercado. Projetos mais racionais e sofisticados, os dois carros podem agradar até mesmo que torce o nariz para os modelos franceses. O C3, por exemplo, agora ganhou painel verdadeiro e oferece espaço para as pernas no banco traseiro. Já o médio C4 é um avião: envolvente, elegante, mas que ainda tem uma pitada do exotismo francês, a minúscula manopla do câmbio automático. O C3 deve chegar ao Brasil em 2012, já o C4 demorará mais. Resta saber se terão o mesmo conteúdo dos europeus.
Citroën DS3 e DS4
As versões Premium do C3 e do C4 encantam ainda mais, principalmente por fora. Por dentro, são semelhantes, é verdade, mas a ideia é boa já que o acerto dinâmico deles é mais esportivo e voltado para outra clientela. Mais uma vez, a Citroën decidiu não agradar os brasileiros e protelou a chegada deles no país. Agora será no início de 2012, antes dos novos C3 e C4.
Peugeot 3008
Para uma marca que não tem tradição em crossover, o 3008 é uma grata surpresa. Mantém um certo ar característico da Peugeot, mas inova com um cockpit portentoso e bem equipado. Cheira a sacada das boas no Brasil. Este ano no Brasil.
Peugeot 508
O novo sedã da Peugeot é um... BMW. Brincadeiras à parte, ver o 508 ao vivo é constatar que a montadora francesa se rendeu ao design marcante dos alemães, basta notar a traseira do carro que substitui numa tacada só o belo 407 e o antigo 607. Em 2012 no Brasil.
BMW X3
Merecia outro nome: X5-B porque a nova geração do SUV da BMW deixou de lado a timidez e ficou forte, muito forte. É um veículo largo, de traços largos que deixariam a primeira geração do X5 ofuscada. E, além disso, é bonito. No Brasil após o Salão do Automóvel.
Volvo S60
É um mistério a Volvo não fazer o sucesso que merece. É só conhecer o S60 para entender que os suecos têm um design cativante, soluções interessantes a boa fama de fazer carros seguros – embora o sistema que freia o veículo sozinho ande dando vexame. O novo sedã é belíssimo e envolvente, mas a Volvo precisa mostrá-lo mais para os brasileiros saberem que ele existe. No final do ano no Brasil.
Mercedes-Benz CLS
A primeira geração foi um marco no setor, com suas linhas elegantes e o milagre de oferecer quatro portas num carro que tinha tudo para ter apenas duas. Superar esse feito seria difícil, então a Mercedes optou por repensar o CLS na segunda geração. Claro que o resultado não supera o anterior, que continua um dos carros mais belos da história, mas o novo compensa em luxo e força. Em 2011 no Brasil.
Mini Countryman
Que ele vai ter público cativo, não há dúvida, mas que o Countryman está muito longe da ideia original do Mini, está. Anabolizado, com imensas rodas brancas, o Mini 4x4 parece até maior do que é. Em outubro no Brasil.