Parecia uma boa ideia para um carro mas...

...virou mico na prática. Conheça 10 casos de equipamentos e conceitos que não deram certo na indústria automobilística

A picape Subaru BRAT e seus bancos na caçamba: parecia uma boa ideia mas... | Imagem: Reprodução

Na busca por carros econômicos, a indústria automobilística tem testado várias ideias para reduzir o consumo de combustível. Uma delas é o sistema ‘start-stop’, que desliga o motor em paradas mais longas e o religa assim que você solta o freio, por exemplo. Por enquanto, o item parece que vingará, a despeito da irritação de ouvir o motor apagar e o ar-condicionado perder eficiência, mas nem isso garante que ele não entrará para a história como uma boa ideia no papel que acabou se tornando algo ruim.

A situação é comum em qualquer segmento que vive de inovações e um consumidor que busca diferenciais. Por isso, às vezes é preciso ousar, embora correndo-se o risco de criar algo inútil ou inapropriado tempos depois. Quem não se lembra do cinzeiro e do acendedor de cigarros? Veja a seguir 10 ideias que pareciam boas no início mas viraram mico.

Carro com três rodas

Não foram poucos os modelos que apostaram em três em vez de quatro rodas. São 25% a menos de desgaste de pneus, menos peso e, dependendo do uso, um ganho em economia. Mas, convenhamos, um carro com três rodas não fica bem na foto, que o diga o Reliant Robin, um modelo inglês que virou piada nas mãos do personagem Mr. Bean.

Portas suicidas

As portas articuladas na parte traseira como a do famoso caminhão brasileiro ‘Fenemê’ têm a vantagem de facilitar o acesso sobretudo na hora de sair, mas não é à toa que ganharam o apelido de ‘porta suicida’: sua concepção acaba com o estilo do carro – com exceções, é claro, basta ver a Rolls Royce, fiel ao modelo.

Vaso no painel

Um carro como o New Beetle permite brincadeiras que não seriam possíveis em outros veículos. Uma delas foi o vaso no painel, um toque simpático do mais simpático ainda ‘Fusca’. Mas quem é que viu algum dono trocando regularmente a água do recipiente e rodando com sua bela flor como companhia? Pouca gente. O local era mais usado para outros fins que para carregar uma margarida.

Bancos na caçamba da picape

Com as leis atuais, nunca alguém pensaria em usar a caçamba como espaço para levar mais passageiros, mas na década de 80 isso era possível nos Estados Unidos! A Subaru lançou a picape BRAT com essa versão, dizem, para classificá-la como automóvel e assim pagar menos impostos. Ainda bem que deu errado.

Borboletas duplas da BMW

Com o advento das borboletas de trocas de marchas na Fórmula 1 não demorou para que as marcas aproveitassem a ideia nos carros de rua. A Audi seguiu a regra da categoria, em que as trocas para cima são feitas por uma mão e as para redução pela outra. Já a BMW decidiu inventar um sistema próprio, com as duas funções duplicadas. A ideia era evitar confusões quando se estivesse com o volante ao contrário e uma das aletas fora do alcance. Não adiantou porque não tinha graça.

Faróis escamoteáveis

Está aí um ideia bacana, mas que perdeu força e sentido hoje. Os faróis escamoteáveis foram um charme de esportivos entre os anos 60 e 80, porém, sumiram nos novos projetos. Atualmente, com conjuntos ópticos fazendo grande parte da assinatura dos carros, ficou sem sentido esconder um dos pontos mais característicos de um automóvel.

Cintos automáticos

Dizem que os cintos automáticos surgiram para aumentar o uso nos Estados Unidos, país que não os obriga. Bastava fechar a porta e pronto: o cinto corria pela lateral da porta e prendia o ocupante. O problema é que eles, além de caros, eram de dois pontos e não houve como fazer isso com o sistema de três pontos.

Cubo fixo do volante

Quando lançou o C4 Pallas no Brasil, a Citroën inovou com o volante de centro fixo, que concentrava os botões e controles, deixando a direção girando livre e solta por trás dele. Até que foi uma boa ideia, mas nem ela quis mantê-la no C4 Lounge, sucessor do Pallas.

Motor rotativo

A Mazda bateu o pé em relação a uma ideia, a do motor rotativo, cujo funcionamento em nada se parece com os blocos com cilindros. O motor Wankel levava vantagem pela maior potência específica, ou seja, pelo volume ele produzia muito mais cavalos, mas era gastão e poluente. A marca japonesa aposentou o RX8, único que tinha o motor, em 2012, mas dizem que ainda estuda uma nova geração.

Carro de aço inoxidável

Quem imortalizou o aço inoxidável nos carros foi ninguém menos que John Delorean, o cariado do DMC-12, que ficou mais conhecido como a máquina do tempo da trilogia ‘De Volta Para o Futuro’ . DeLorean queria que o carro tivesse aço inox para não ter problemas com corrosão e mesmo riscos na lataria, que não era pintada. Mas o material era muito mais caro que o aço estampado, usado pelo resto da indústria. Por enquanto, a ideia só pode vingar num futuro distante.

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