Perto do lançamento, novo Jetta é flagrado

Sedã da Volkswagen terá versão com motor turbo de 200 cv e câmbio de dupla embreagem

Volkswagen Jetta 2.0 TSi | Imagem: Blogauto

Acreditem: o último sedã de porte médio da Volkswagen a fazer sucesso foi o Santana. Sim, aquele veículo lançado em 1984 e que sobreviveu até o começo do século como modelo preferido dos taxistas.

Num lapso impressionante, a Volks simplesmente esqueceu um segmento que virou domínio dos japoneses Civic e Corolla, sempre eles. Até a Fiat, que nunca se deu bem nessa categoria, tentou sem parar emplacar um sedã (Tempra, Marea, Linea) enquanto a montadora alemã se limitou a fazer figuração com o Bora e depois o Jetta, ambos versões sedãs do Golf de gerações diferentes.

Mesmo sendo bons carros e vindos do México sem pagar impostos, os dois não nasceram com os atributos esperados por esses clientes. Por isso a chegada do novo Jetta em março será uma espécie de prova de fogo para a marca. Baseado na 6ª geração do Golf, o Jetta, no entanto, foi pensado como um sedã desde o princípio. Fraquezas como o pouco espaço interno foram corrigidas e o design, embora previsível, é exclusivo do carro.

Para completar, a VW fará uso de um arsenal de equipamentos para convencer os fãs de Honda e Toyota a apostarem no novo carro: além de seis airbags, tela multifuncional, ar-condicioando de duas zonas, o Jetta terá uma versão com motor 2.0 TSi, turbo de injeção direta com nada menos que 200 cv, mesma configuração da versão GLi que acaba de ser mostrada no Salão de Chicago. É esse o carro da foto acima que foi flagrado pelo site. Trabalhando em sintonia com o motor está o câmbio DSG, de dupla embreagem, conhecido pela eficiência.

Em resumo, um pacote invejável, mas que dependerá muito do preço que a Volkswagen cobrará por ele. Apesar da evolução, críticos nos Estados Unidos apontam que o novo Jetta foi simplicado em relação ao anterior. Aliás, desta vez a marca terá uma versão mais barata no Brasil, com motor 2.0 aspirado e uma lista de equipamentos menos generosa. É esse, na verdade, o carro da mudança. Cabe ao Jetta básico recuperar o espaço que um dia o velho e bom Santana ocupou.

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