Sem travas, vendas de carros importados crescem quase 40% em 2018

Apenas em fevereiro, marcas associadas à Abeifa tiveram um crescimento de mais de 53% em fevereiro
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Mercado | Imagem: Agência Brasil

As amarras criadas pelo Inovar Auto em relação aos veículos importados foram eliminadas neste ano e o que se vê já no começo de 2018 é que a demanda por modelos vindos do exterior estava represada.

Segundo dados divulgados pela Abeifa, a associação que reúne as marcas importadoras além de outras com fábricas no Brasil, os emplacamentos cresceram 37,8% nos dois primeiros meses de 2018 comparado ao mesmo período de 2017. Somente em fevereiro, o crescimento foi de quase 53%, agora que não existe mais a cota de importação anual de 4,8 mil veículos.

Durante o período em que vigorou, o Inovar Auto implantou uma alíquota extra de IPI de 30 pontos percentuais extras para veículos trazidos do exterior. Para fugir disso era necessário produzir carros no país ou, então, aceitar algumas condições para ter direito à cota de 4,8 mil unidades sem IPI extra – o que passasse seria cobrado os 30% extras.

Se o número era mais do que suficiente para marcas como Ferrari ou Jaguar o mesmo não se pode dizer das chinesas e da coreana Kia. E foi justamente esta última que experimentou o maior salto em fevereiro, com vendas mais do que dobrando em relação a 2017.

Apesar disso, José Luiz Gandini, presidente da Kia, enfatizou que o ano será de reestruturação da rede de concessionárias, afetada pela impossibilidade de dar conta dos pedidos. A meta da Kia é de emplacar 20 mil unidades em 2018, contra pouco mais de 8,4 mil no ano passado.

Somente no mês passado, a Kia emplacou 983 veículos, o que elevou a marca a 14 posição no ranking geral.

Dólar alto

Além da Kia, também a JAC Motors experimentou uma elevação significativa nas vendas no mês passado. Foram 57% emplacamentos a mais que em 2017 chegando a 341 unidades vendidas.

Segundo Gandini, que também é presidente da Abeifa, os números só não são melhores porque a cotação do dólar segue muito alta. Enquanto “os preços médios de automóveis subiram, na média 21%, no período 2011-2017 o dólar teve o valor elevado em 95% nos últimos seis anos”, explicou o executivo.
A tendência, segundo ele, é que 2018 seja um ano de reorganização para preparar um crescimento mais significativo em 2019.

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