Volkswagen lança o Polo Bluemotion

Versão ecológica do hatch é também capaz de economizar 15% de combustível

Volkswagen Polo BlueMotion | Imagem: Volkswagen

Se você vê-lo na rua, pensará que é um Polo tunado, como se diz popularmente. Mas é, na realidade, uma versão de série. E, pelo contrário, é tudo menos esportiva. A Volkswagen havia anunciado no Salão do Automóvel que lançaria uma linha Bluemotion no Brasil e agora acaba de chegar o primeiro exemplar utilizando o conceito.

E do que se trata o Bluemotion? O conceito reúne tecnologias capazes de reduzir a emissão de poluentes e, de quebra, economizar combustível. Mas, diferentemente da Europa, onde a ideia surgiu, os carros brasileiros serão bicombustíveis e não a diesel, por motivos óbvios.

Apesar disso, as modificações feitas pelas VW surtiram efeito. O Polo Bluemotion gasta 15% a menos de álcool ou gasolina, segundo a montadora. Parece pouco, mas ser você roda cerca de 2 000 km por mês, economizará cerca de R$ 600 por ano ou 1/3 do IPVA do carro, que custa R$ 46 270.

Longe do revolucionário

E onde está o milagre? Em nenhum lugar já que a Volks simplesmente otimizou a aerodinâmica, modificou poucos detalhes mecânicos e passou a utilizar um pneu especial.

Segundo apuramos, a maior parte do resultado provém dos pneus ecológicos. Mais estreitos e menores (165/70 R14), eles são fabricados com sílica, que reduz o atrito com o solo sem perda de aderência. As rodas de liga também são mais leves.

Na parte aerodinâmica, o Polo Bluemotion ganhou grade nova, com menos aletas e spoiler integrado à tampa do porta-malas. Também teve a suspensão rebaixada e palhetas dos limpadores trocadas.

Por dentro, o carro passou a contar novamente com direção eletro-hidráulica, que tira menos força do motor, e a transmissão teve as marchas alongadas para gastar menos combustível. Por fim, a injeção eletrônica foi aprimorada para emitir menos poluição e reduzir o consumo.

Visualmente, o Polo Bluemotion será identificado nas ruas pela grade do radiador, mas no aspecto geral, vê-se que o carro está mais baixo e que os pneus não parecem originais. Ou seja, o hatch ficou mais feio, sem dúvida, mas antenado com a questão ecológica e com o bolso.