Governo ampliará exigência de mecanismos de segurança dos carros

Cinto de três pontos, apoios de cabeça e sistema Isofix para assentos infantis passarão a ser obrigatórios em todos os veículos a partir de 2020

Banco bipartido e cinto de três pontos para o ocupante do meio | Imagem: Fiat

O Contran, em decisão sugerida por um estudo da Anfavea – associação que reúne as montadoras de veículos no Brasil – decidiu aumentar a exigência de mecanismos de segurança nos automóveis e utilitários vendidos no país.

A nova resolução, no entanto, só será totalmente válida a partir de fevereiro de 2020, quando completar cinco anos de existência. Antes disso, em 2018, os modelos novos, sejam nacionais ou importados, deverão contar com os novos recursos de proteção.

A determinação do órgão federal prevê a adoção de cintos de segurança de três pontos com retensor em todos os assentos – hoje há modelos que o dispensam na posição central traseira, por exemplo. Outro item atualmente opcional, o apoio de cabeça, passará a ser obrigatório da mesma forma.

Novas regras para cintos e isofix
Divulgação

Modelos novos terão de adotar novo padrão a partir de 2018

A novidade na resolução é a inclusão do sistema Isofix, de ancoragem dos assentos infantis, que passará a ser exigido em automóveis, picapes e utilitários. A exceção a essas regras ficará por conta dos modelos esportivos do tipo 2-2, nos quais será possível escolher o tipo de ancoragem.

Cintos abdominais continuaram sendo usados apenas em assentos voltados para trás e no caso de assentos centrais em caminhões, tratores e motorhomes.

Na esteira dos airbags e ABS

A medida segue o endurecimento das exigências de segurança nos carros vendidos no Brasil. A investida começou com a exigência de airbags e ABS em todos os modelos vendidos a partir de 2014. Espera-se que o Contran siga outros países e regulamente a adoção do controle de estabilidade, um rescurso de segurança ativa, que evita acidentes, como foi feito na Europa e mesmo na vizinha Argentina.