Mercedes resgata grife de luxo Maybach mais uma vez

Com dimensões maiores, Mercedes-Maybach Classe S oferece bancos reclináveis e diversos itens de luxo

Mercedes-Maybach Classe S | Imagem: Divulgação

Para os endinheirados, luxo nunca é demais. E a Daimler sabe muito bem disso. Desta vez, a aposta da empresa é o Mercedes-Maybach Classe S, nova versão topo de linha do sedã grande que, como o próprio nome indica, ressuscita o nome “Maybach” na linha do grupo. Nos diferenciais, a variante traz dimensões ampliadas e novos equipamentos para reforçar o conforto a bordo.

Por fora, é possível notar os 20 centímetros a mais no comprimento, totalizando 5,45 metros, com o entre-eixos de 3,36 m. Outra novidade é a terceira janela nas laterais, que passou para a coluna C, deixando as portas de trás menores. Há ainda o nome e logotipo “Maybach” estampado em diversos pontos da carroceria e pequenas mudanças na grade dianteira.

Já no interior, o novo Mercedes-Maybach Classe S se destaca pelos bancos traseiros executivos com encostos que podem ser ajustados separadamente em até 43º eletricamente, almofadas, taças para champanhe exclusivas, telas nos bandos dianteiros e mesas em alumínio e couro. Como opcional, a marca oferecerá sistema de massagem baseado na técnica de pedras quentes e sistema de ar-condicionado com ionização do ar, filtragem avançada e fragrância diferenciada.

O sedã promete ainda ser o “carro mais silencioso do mundo”, devido as vedações especiais para otimizar o isolamento de ruído.

O Mercedes-Maybach também não decepciona. O Classe S de luxo estará disponível com os motores 6.0 V12 biturbo de 530 cv, 4.7 V8 biturbo de 4555 cv e 3.0 V6 de 333 cv, este com tração nas quatro rodas.

O lançamento da novidade no mercado está previsto para fevereiro de 2015, sem previsão de chegada ao Brasil. 

Fracasso como marca própria

Não é a primeira vez que a Mercedes-Benz tenta resgatar a marca "Maybach", que deu nome à limusines do passado na empresa alemã. Em 2002, a Maybach ressurgiu com duas versões de sedãs superluxuosos. A meta era oferecer uma alternativa aos ingleses Rolls&Royce e Bentley, mas a aposta se revelou um fracasso: em 10 anos de mercado, apenas 3 mil carros foram vendidos no mundo.

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