O que muda na Nissan Frontier produzida na Argentina

Como noticiamos, até o fim deste ano a Nissan Frontier vai mudar de procedência. Ao invés de chegar às concessionárias brasileiras importada do México, a picape passa a ser fabricada na Argentina, compartilhando a unidade fabril de Córdoba com suas irmãs de projeto Renault Alaskan e Mercedes-Benz Classe X.

Pelo menos na Argentina, onde as concessionárias locais já trabalham com as especificações técnicas da picape produzida localmente, a Frontier será oferecida em cinco versões: XE 4x2 manual, XE 4x4 manual, LE 4x2 manual, LE 4x4 manual e LE 4x4 automática. É bem possível que, em breve, se some à gama argentina uma nova configuração de entrada chamada SE, provavelmente destinada a frotistas e aplicações comerciais.

Vale a pena destacar que, até o momento, a Nissan Frontier só é oferecida no Brasil nas versões LE automática 4x4 (R$ 171.390) e a competitiva opção SE automática 4x4 com preço sugerido de R$ 153.890.

Segundo o material de divulgação da Frontier argentina, a picape ganhará melhorias nos ângulos de entrada e saída, no isolamento acústico, tipo de acabamento utilizado na cabine e acerto de suspensão. A versão topo de linha LE ganhará até 6 airbags e uma nova central multimídia com tela de 8”.

Também foi apresentado, na Argentina, um protótipo da Frontier produzida em Córdoba com recursos como câmera 360º ao redor do veículo, dentre outros, o que sugere que a Nissan deve ter nos planos uma opção ainda mais completa da picape para nossa região.

Mecanicamente nada muda e a Frontier segue equipada com o motor 2.3 biturbo que entrega 190 cv e 45,9 kgfm de torque. Aqui no Brasil ele trabalha em conjunto apenas com a transmissão automática de 7 marchas. A suspensão segue com o interessante layout que mescla eixo rígido com uma estrutura multibraço, o que melhora o comportamento dinâmico e a suavidade ao rodar sem interferir na capacidade da picape em transportar 1 tonelada de carga na caçamba. Não estão previstas alterações no visual da picape, que deve manter os elementos já vistos nas unidades mexicanas.