Qual SUV compacto 1.0 turbo oferece mais pelo seu dinheiro?

Confira análise de custo-benefício entre Chevrolet Tracker, Fiat Fastback, Hyundai Creta, Kia Stonic e Volkswagen T-Cross
Qual SUV compacto com motorização 1.0 turbo oferece o melhor custo-benefício?

Qual SUV compacto com motorização 1.0 turbo oferece o melhor custo-benefício? | Imagem: Divulgação

Segmento que lidera o mercado brasileiro atualmente, os SUVs compactos passaram a dominar a preferência do público por uma série de razões, indo desde a posição elevada de dirigir e o visual mais robusto até a praticidade de suas cabines. 

Na categoria específica de SUVs compactos, temos nos produtos com motorização 1.0 turbo opções bem interessantes em termos de eficiência mecânica e também um equilíbrio maior quanto o assunto é o preço. 

Porém, quais desses modelos assim configurados entregam a melhor relação custo-benefício? 

Para tanto, vale analisarmos 5 opções com este tipo de propulsor sob o capô, são eles: Chevrolet Tracker, Fiat Fastback, Hyundai Creta, Kia Stonic e Volkswagen T-Cross. Vamos, então, aos detalhes de cada um. 

Chevrolet Tracker: considerando apenas os catálogos 1.0 turbo com câmbio automático de 6 marchas, o Tracker tem preços entre R$ 127.690 e R$ 144.090 (versão LTZ). 

No catálogo mais completo o SUV compacto oferece como principais itens de série os 6 airbags, rodas de liga leve aro 17”, acendimento automático dos faróis, central multimídia com tela de 8”, chave presencial, câmera de ré e o sistema de telemática OnStar. 

Vale salientar que, dependendo da configuração, o Tracker LTZ pode ser equipado com o monitoramento de pontos cegos e o alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência. 

Sob o capô, o motor 1.0 turbo com injeção indireta oferece até 116 cv e 16,8 kgfm de torque. Segundo a tabela mais recente do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o Tracker 1.0 turbo registra parciais de 11,2 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada, ambas com gasolina. 

Fiat Fastback: equipado com o motor 1.0 da família GSE (turbo com injeção direta), o SUV compacto da Fiat opta por um leque de versões objetivo, tendo apenas dois catálogos com este propulsor, no caso o Audace (R$ 133.990) e o Impetus (R$ 145.490). 

O Fastback Impetus sai de fábrica com 4 airbags, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, farol alto automático, assistente permanência em faixa, rodas aro 18”, revestimento interno de couro, acendimento automático dos faróis, central multimídia com tela de 10,1”, chave presencial, câmera de ré, ar-condicionado automático digital, faróis com iluminação em LED e os sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. 

Com etanol, o motor 1.0 GSE oferece até 130 cv e 20,4 kgfm, números suficientes para impulsionar o Fastback de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos. As médias oficiais de consumo de acordo com o PBEV são de 11,9 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada com gasolina. 

Hyundai Creta: o modelo é que atua na faixa de preço mais elástica considerando suas opções com motorização 1.0 turbo com injeção direta, sendo que ele parte de R$ 129.190 na versão Comfort e alcança R$ 169.690 na configuração N Line. 

O Creta 1.0 turbo mais equipado sai de fábrica com 6 airbags, farol alto automático, assistente de centralização e permanência em faixa, alerta de colisão com frenagem autônoma (para pedestres e carros), acendimento automático dos faróis, câmeras 360º, ar-condicionado automático digital, central multimídia com tela de 10,25”, freio disco 4 rodas, rodas aro 17”, faróis com iluminação em LED. 

Seu motor oferece até 120 cv e 17,5 kgfm de torque, alcançando 100 km/h em 11,5 segundos. As médias oficiais de consumo são de 12 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada utilizando gasolina nos dois cenários. 

Kia Stonic: trata-se da única opção eletrificada neste dossiê. O modelo toma como base o motor 1.0 TGDI (turbo com injeção direta) trabalhando em conjunto com um alternador-gerador. O sistema oferece até 120 cv e 20,4 kgfm de torque, tendo também como referência o câmbio de dupla embreagem com 7 marchas. 

O Kia Stonic é capaz de acelerar até 100 km/h em 10,5 segundos e suas médias oficiais de consumo são de 13,7 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada, sempre com gasolina, único combustível aceito por ele. 

Tabelado em R$ 147.990, o Kia Stonic não surpreende pela lista de equipamentos, chegando ao país apenas com o essencial, no caso 6 airbags, central multimídia com tela de 8”, faróis em LED, piloto automático convencional, chave presencial, ar-condicionado automático digital, rodas de liga leve aro 17”, sensor de estacionamento traseiro e chave presencial. 

Volkswagen T-Cross: após o Fastback, o T-Cross também conta com motor 1.0 turbo com injeção direta oferecendo números interessantes de potência e torque, no caso de até 128 cv e 20,4 kgfm. 

O 1.0 TSI leva o T-Cross de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos quando abastecido com etanol e as médias oficiais de consumo com gasolina são de 12 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada. 

O T-Cross conta com uma versão de entrada (Sense) oferecendo o menor preço de aquisição deste dossiê, sendo tabelada em R$ 116.550, porém ela exige um gasto considerável com acessórios para torná-la minimamente equipada.  

A opção mais cara do T-Cross 1.0 TSI, no caso a Comfortline, custa hoje R$ 152.990 e é equipada com 6 airbags, piloto automático adaptativo (ACC), alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, ar-condicionado automático digital, central multimídia, painel de instrumentos digital (10,25”), rodas aro 17”, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, carregador de smartphones por indução, entre outros. 

Conclusão 

Como a premissa de nossa análise nesta reportagem é o custo-benefício, podemos apontar o Fiat Fastback como o SUV compacto com a melhor no momento ao considerarmos as versões com motorização 1.0 sobrealimentada. 

O modelo da Fiat oferece a propulsão mais eficiente entre os cinco veículos analisados aqui, sendo capaz de oferecer os melhores números de potência e torque, desempenho superior e consumo em linha com os concorrentes. 

Temos no Fastback Impetus um bom conteúdo de itens de série e também de assistentes de condução por um preço, em alguns casos, até inferior em relação aos rivais diretos. 

Apesar do ótimo porta-malas com capacidade para 516 litros de acordo com o padrão VDA tradicionalmente aceito, um ponto em que o Fastback poderia ser melhor é no espaço interno. 

Por ser mais estreito (1,77 m) e contar com entre-eixos menor (2,53 m) em relação aos rivais, a sensação de amplitude na cabine do Fiat está longe da observada em um VW T-Cross, por exemplo. 

De qualquer forma, quando o assunto é oferecer mais pelo seu dinheiro, o Fastback 1.0 turbo provou ter chegado ao mercado com uma fórmula competente. Se esse é o seu principal critério de decisão na hora de escolher um automóvel, certamente terá no Fiat uma pedida muito competitiva.

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