Retrospectiva 2010 - Março

Hatch March, da Nissan, e sedã Cruze, da Chevrolet preparam chegada ao Brasil

Volvo XC70 | Imagem: Volvo

Nissan mostra novo March, que chega em breve ao Brasil

Não são somente Honda e Toyota que estrearão no segmento de compactos neste ano. Pelo contrário: vem da Nissan a proposta que mais rápido chegará ao Brasil. Conhecido também como Micra em alguns dos 160 países onde será vendido, o March teve sua produção iniciada na Tailândia dois meses depois da sua apresentação oficial, chegando ao Brasil no segundo semestre – nosso exemplar virá do México, onde o March também será produzido, na planta de Aguascalientes. O brasileiro, no entanto, já foi apresentado ao futuro compacto durante o Salão do Automóvel, em outubro.

GM investe R$ 1,4 bilhão para fazer o Cruze

A prometida – e mais do que esperada – renovação da linha de produtos até 2012 passa, principalmente, pelo Cruze, substituto do cansado Vectra. Portanto, vai para ele boa parte do R$ 1,4 bilhão anunciado pela montadora norte-americana. A GM apenas diz que a quantia será destinada às plantas de Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul – sabe-se, no entanto, que o Cruze sairá desta última. Dois dias depois do anúncio da GM, o Grupo PSA Peugeot Citroën divulgou que investirá a mesma quantia na ampliação de sua fábrica em Porto Real e no desenvolvimento de novos veículos. Os frutos já apareceram: em abril a Peugeot lançou a Hoggar, enquanto a Citroën apresentou o Aircross em agosto.

Ford vende Volvo à Geely por US$ 1,8 bilhão

A marca do oval azul foi a menos afetada das três grandes norte-americanas durante a crise de 2008. Para sair do vermelho sem recorrer à ajuda estatal, a Ford fez um leilão de suas marcas. Em 2008, Land Rover e Jaguar foram parar nas mãos da indiana Tata, que fabrica o Nano, carro mais barato do mundo. Neste ano foi a vez de se desfazer da Volvo, vendida para a chinesa Geely por US$ 1,8 bilhão, valor bem inferior aos US$ 6,4 bilhões desembolsados pela marca sueca em 1999. Desde então, a Volvo tem recebido investimentos e teve sua autonomia mantida pelos chineses.