Sedã esportivo, Renault Fluence GT chega por R$ 79.370

Uma das atrações das marca francesa no Salão do Automóvel, versão tem motor turbo de 180 cv e produção limitada a 70 unidades por mês

Renault Fluence GT | Imagem: Divulgação

Com a presença do piloto da Fórmula 1, Bruno Senna, a Renault apresentou a nova versão topo de linha do sedã Fluence, a GT, equipada com motor 2.0 16V turbo com 180 cv. E, apesar de a relação da Renault com os motores turbo não ser de hoje – a marca francesa foi a pioneira na Fórmula 1, em 1977, a utilizar essa tecnologia – trata-se do primeiro automóvel turbo da marca comercializado no país e também o primeiro a trazer a assinatura da Renault Sport, divisão responsável pela preparação de modelos esportivos da marca na Europa.
 
O Fluence GT tem preço sugerido de R$ 79.370 em pacote único - a única opção é a cor: Branco Glacier, Vermelho Fogo e Preto Nacré.
 
Equipado com o mesmo propulsor do Mégane GT europeu, o motor turboalimentado de quatro cilindros em linha atinge a potência máxima de 180 cv a 5.500 rpm, graças ao turbo “twin-scroll”, quase 80% da força já está disponível a partir de 1.500 rpm Já o torque máximo, de 30,6 kgfm, aparece logo aos 2.250 rpm. O sedã atinge 220 km/h de velocidade final limitada eletrônicamente e precisa de 8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.
 
Embora a versão GT compartilhe uma mecânica semelhante à das versões "comuns", todo o sistema, incluindo os amortecedores hidráulicos telescópicos e as molas helicoidais, é específico da versão GT e foi calibrado para garantir um toque esportivo. Além disso, as rodas são maiores e pneus mais largos na medida 205/55 R17.
 
A versão GT também traz controles de estabilidade (ESP), e de tração (ASR). Os freios são a disco nas quatro rodas com sistemas antitravamento (ABS), auxílio de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

Painel europeu

Os diferenciais desta versão esportiva do Fluence também estão no interior, que conta com um conjunto de instrumentos diferente, com conta-giros analógico e velocímetro, marcadores de nível de combustível e de líquido de arrefecimento digitais, que vieram do novo Fluence, recentemente apresentado na Europa.

Apesar do bom custo-benefício, a Renault não tem planos ambiciosos com o Fluence GT. A meta é produzir 70 unidades por mês, o que significa pouco mais que 5% do total do modelo.