T-Cross Comfortline ou Tracker Premier? Veja qual é o melhor SUV 1.0 turbo

Modelos de Volkswagen e Chevrolet foram os SUVs mais vendidos no mercado brasileiro em 2022
Volkswagen T-Cross e Chevrolet Tracker

Volkswagen T-Cross e Chevrolet Tracker | Imagem: Montagem Autoo sobre fotos de divulgação

O Chevrolet Tracker e o Volkswagen T-Cross foram os dois líderes na preferência do público brasileiro em 2022 quando o assunto são os SUVs. 

O feito dos dois produtos é relevante, em especial levando em conta que estamos falando do principal segmento em nosso mercado. 

No portfólio dos dois modelos, os catálogos mais equipados contam com uma procura significativa e, por essa razão, é interessante realizarmos uma análise sobre o que cada um deles entrega. 

Para tanto, reunimos aqui os dados de Chevrolet Tracker e Volkswagen T-Cross em suas respectivas versões Premier e Comfortline, as mais completas com propulsão 1.0 turbo. 

Vamos, então, aos números: 

Mecânica: um diferencial importante para o T-Cross Comfortline é a presença da injeção direta, o que lhe confere até 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. O Tracker Premier 1.0 turbo, por sua vez, alcança até 116 cv e 16,8 kgfm de torque. Vale salientar que a injeção indireta presente no Chevrolet tende a ser mais robusta e apresentar menor custo de manutenção. 

Eficiência: graças aos números superiores de potência e torque, o T-Cross Comfortline é ligeiramente mais rápido ao volante, alcançando, por exemplo, 100 km/h em 10,4 segundos contra 10,9 segundos do Tracker Premier 1.0 turbo. O Volkswagen, por sua vez, é mais econômico, registrando parciais de até 12 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada com gasolina, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, enquanto o Chevrolet alcança, respectivamente, 11,2 e 13,4 km/l com o mesmo combustível. 

Dimensões: temos no Tracker e no T-Cross dois SUVs compactos com ótimo aproveitamento do espaço interno e oferecendo porta-malas na média da categoria. Um pouco maior, alcançando 4,27 m de comprimento, o Chevrolet tem a vantagem do porta-malas com 393 litros de capacidade. O VW, por sua vez, registra 4,19 m de comprimento e porta-malas para 373 litros, porém o entre-eixos de 2,65 m do T-Cross (2,57 m no Tracker) confere ao VW um dos habitáculos mais espaçosos do segmento, com ampla área livre para as pernas dos passageiros no banco traseiro. 

Custo-benefício: o T-Cross Comfortline conta com preço sugerido de R$ 152 mil na maior parte do território nacional, enquanto o Tracker Premier 1.0 turbo gravita em R$ 148 mil em seu catálogo mais completo (configuração RFH). Bem equipados, ambos contam com revestimento interno de couro, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, acendimento automático dos faróis, entre outros. O Chevrolet, vale destacar, sai de fábrica com um pacote de assistentes de condução mais robusto, acrescentando o monitoramento de pontos cegos e o assistente de estacionamento.   

Conclusão: ao observamos as credenciais técnicas dos dois modelos é fácil entender os motivos que levaram Tracker e T-Cross à liderança do segmento de SUVs no Brasil. Ambos são modernos, espaçosos, eficientes e muito bem equipados, em especial nas configurações analisadas aqui. Podemos dizer, contudo, que o Chevrolet leva uma discreta vantagem em especial por conta do conteúdo de tecnologia superior associado ao preço de compra mais convidativo, sem ficar tão distante do T-Cross no quesito eficiência.  

Volkswagen T-Cross e Chevrolet Tracker

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