Veículos da Hyundai serão ''definidos por software'' a partir de 2025
Assim como seu smartphone atual, os carros também estão sendo preparados para receberem atualizações constantes em diversos sistemas
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Acima o Hyundai Ioniq 6, um dos elétricos mais avançados da marca | Imagem: Divulgação
A Hyundai anunciou nesta semana uma iniciativa importante envolvendo o futuro de sua gama de veículos ao redor do mundo.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, a fabricante sul-coreana adotará uma nova estratégia global para transformar todos os seus automóveis em Veículos Definidos por Software (ou Software Defined Vehicles, SDV).
Como a Hyundai explica, tal solução permitirá que os clientes da empresa tenham a liberdade de atualizar remotamente o desempenho e as funcionalidades de seus veículos em qualquer lugar e a qualquer momento.
Em paralelo, a fabricante sul-coreana também vai oferecer serviços de Recursos sob Demanda nos próximos anos.
A ideia, que também está no foco das atenções de rivais como os grupos Volkswagen e Renault, “permitirá aos consumidores a habilidade de selecionar e comprar funções e recursos que atendam suas necessidades e preferências, com a liberdade de criar veículos que melhor correspondam a seus estilos de vida”, detalha a Hyundai.
Com isso, as marcas poderão ativar, mediante um pagamento pré-determinado, a condução autônoma do veículo por um tempo ou percurso específico, por exemplo, caso o proprietário do carro assim desejar.
Implementação
A Hyundai salienta que já introduziu a plataforma SDV em alguns modelos desde 2021 e, a partir de 2023, vai expandir o recurso em automóveis comercializados dentro de regiões que já permitem a oferta de serviços para carros conectados.
Já a partir de 2025, acrescenta a Hyundai, todos os seus veículos ao redor do mundo estarão equipados para receber atualizações de software por meio do sistema Over-The-Air, mais conhecido pela sigla em inglês OTA.
Em paralelo, a Hyundai também confirmou a introdução, para 2025, de duas novas plataformas para os futuros veículos elétricos do conglomerado. Elas serão chamadas eM e eS, sendo que a segunda é destinada à veículos com propósitos definidos.
A arquitetura eM, por sua vez, oferecerá autonomia em torno de 50% superior com uma única carga em relação aos carros totalmente elétricos atuais. A plataforma eM também suportará a tecnologia de direção autônoma de Nível 3 ou superior e recursos de atualização de software via OTA.
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