Dacia confirma apresentação de seu primeiro híbrido
Propulsão eletrificada será apresentada neste mês para o portfólio da marca romena, que é a responsável por modelos como o Duster
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Marcas orientadas para o baixo custo, como é o caso da romena Dacia, têm pela frente a difícil missão de atender normas de emissões e consumo cada vez mais restritivas sem aumentar consideravelmente o preço dos seus carros.
No mundo dos veículos 100% elétricos, a Dacia conseguiu se posicionar de forma assertiva com o Spring, um irmão do Kwid E-Tech já comercializado no Brasil.
Partindo para os produtos de maior volume, a Dacia apresentou nesta sexta-feira (7) seu caminho escolhido para colocar no mercado europeu produtos mais eficientes.
A marca confirmou que vai exibir na edição deste ano do Salão de Paris, que ocorrerá entre os dias 17 e 23 deste mês, seu primeiro modelo com propulsão híbrida.
Caberá ao Dacia Jogger tornar-se o primeiro automóvel eletrificado da marca, “emprestando” do Grupo Renault, conglomerado que administra a fabricante romena, o conjunto motriz.
Sem entrar em detalhes, a Dacia citou apenas que o seu primeiro modelo eletrificado utilizará o conjunto denominado Hybrid 140, sendo o número em questão uma referência à potência combinada do veículo.
Olhando para o portfólio do Grupo Renault, a mecânica que seria mais condizente com as pistas reveladas pela Dacia seria o conjunto híbrido-leve baseado em uma arquitetura elétrica de 12V, o qual está presente em algumas versões dos Renault Clio, Captur e Arkana oferecidos na Europa.
O sistema toma como base o propulsor 1.3 turbo com injeção direta (TCe), também presente em alguns modelos da Renault produzidos no Brasil, tais como o Duster e a picape intermediária Oroch.
Vale citar que o conjunto híbrido-leve 12V é a solução menos onerosa para eletrificar um automóvel, o que desponta como a escolha natural para um modelo dentro do portfólio da Dacia.
Por fim, é interessante acompanharmos de perto as movimentações que ocorrem na Europa uma vez que as atualizações na gama Dacia por lá podem surtir efeitos no longo prazo também aqui no Brasil, onde a Renault baseia praticamente toda a sua linha nacional em veículos desenvolvidos pela companhia romena.
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