Não fossem as mulheres, carros não teriam luz de freio e até GPS

No mês dedicado às mulheres, Ford lança uma criativa campanha para deixar claro o papel delas na evolução dos automóveis
Contribuição das mulheres para o desenvolvimento do sistema GPS foi fundamental

Contribuição das mulheres para o desenvolvimento do sistema GPS foi fundamental | Imagem: Divulgação

No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Ford resolveu homenageá-las com uma ação bem interessante, realçando a importante colaboração feminina no aprimoramento dos carros modernos.

Só para abrir um parêntese, você sabia que o limpador de para-brisas foi inventado por uma mulher e que, coincidentemente, foi estreado em um Ford?

Concebido em 1903 pela norte-americana Mary Anderson, ele foi patenteado só em 1905. A invenção de Anderson sobre um meio de aumentar a visibilidade só veio à tona durante um passeio de bonde pelas ruas de Nova York (EUA). O recurso foi estreado por Henry Ford no Modelo T em 1908.

Além de Anderson, outras mulheres também tiveram seu lugar de destaque como Hedy Lamarr, inventora do sistema de comunicação usando a tecnologia celular e posteriormente também aplicada em recursos como o Wi-Fi e GPS; Florence Lawrence, pioneira das luzes de freio e de sinalização de direção; Dorothy Levitt, criadora do espelho retrovisor; Dorothée Pullinger, responsável pela introdução do espelho retrovisor e a Dra. Gladys West, pioneira do GPS moderno.

Para destacar essas inovações, a marca norte-americana apresentou nos Estados Unidos uma versão fictícia do Explorer, chamada de “Edição Só para Homens”, na qual o SUV não conta com nenhum recurso desenvolvido originalmente por mulheres, incluindo o sistema de aquecimento para a cabine. 

A ideia lúdica teve como objetivo dar destaque no importante papel que elas desempenham, seja no design, na engenharia e na produção de veículos modernos, conquistando cada vez mais espaço em uma indústria que foi tradicionalmente dominada por homens.

Além do vídeo, as ações contemplam a publicação de um painel no site e redes sociais da marca do símbolo oval homenageando mulheres do presente e do passado que contribuíram e que ainda vão contribuir para o futuro da indústria automotiva.

O time de brasileiras da Ford

Atualmente, algumas brasileiras fazem parte dessa estatística da inclusão feminina nas indústrias automotivas. A própria Ford tem a engenheira elétrica Poliana Rocha, que atuou no projeto e liberação de peças da caçamba das picapes pesadas Série F SuperDuty.

Na área de veículos elétricos, a engenheira Júlia Matos trabalha no desenvolvimento do Mustang Mach-E e a colega Jane Maranhão supervisiona um time de 14 pessoas que trabalham no desenvolvimento de requisitos e indicadores de qualidade para baterias.

Na parte de desenvolvimento de soluções sustentáveis a química Cristiane Gonçalves, há 19 anos na Ford, participou de pesquisas que geraram quatro patentes de novos materiais, incluindo compostos de borracha para mangueiras de combustível resistentes ao biodiesel e polipropileno biorrenovável feito com cascas de pupunha.

A necessidade, preocupação e o respeito dado a elas é tão grande que a montadora fez questão de manter um grupo de discussão voltado à dignidade, o Women of Ford, visando um futuro cada vez mais democrático e justo.

Acima o Explorer criado sem equipamentos e tecnologias criados por mulheres
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