Próxima geração da Ford Ranger deve aposentar motor 3.2 diesel

Variantes mais caras da picape devem contar com propulsor bem mais eficiente
Ford Ranger 2020

Ford Ranger 2020 | Imagem: Divulgação

Desenvolvida em um projeto comum com a Volkswagen, que também servirá de base para a sucessora da Amarok, aos poucos vamos juntando alguns pontos e descobrindo mais detalhes sobre o que podemos esperar para a próxima geração da Ford Ranger.

A picape média completamente renovada deverá ser lançada em 2022 e algumas informações oriundas da Índia nos sinalizam um caminho que poderá ser adotado para a motorização do modelo.

De acordo com os indianos, a próxima geração do Ford Everest, SUV derivado da picape e também conhecido como Endeavour em alguns países, contará em suas versões diesel com o motor 2.0 EcoBlue sob o capô.

Esse propulsor integra uma família chamada Panther e se destaca pela sofisticação no projeto e elevada eficiência. Usando o mesmo bloco e demais periféricos em comum, ele conta com variantes com turbocompressor único, oferecendo 180 cv e 42,8 kgfm, ou a opção biturbo, que eleva a potência para 213 cv e o torque para generosos 50,9 kgfm. Entre alguns de seus refinamentos, o 2.0 EcoBlue traz um rotor aerodinamicamente mais avançado para a turbina. Além disso, ele é produzido com um material chamado Inconel, uma superliga a base de níquel-cromo que oferece alta resistência à corrosão e oxidação em ambientes de pressão e calor extremos.

Para aprimorar ainda mais o desempenho e a economia de combustível, o 2.0 EcoBlue deverá trabalhar com a transmissão automática de 10 marchas, apta também a lidar com sistema de tração 4x4, recurso importante tanto para a picape como o SUV grande derivado.

Tudo leva a crer que o 2.0 EcoBlue será o sucessor natural para o motor 3.2 turbodiesel de 5 cilindros que atualmente figura na Ranger produzida na Argentina e vendida também no Brasil. Mesmo com um deslocamento bem maior e a presença de um cilindro a mais, o atual motor 3.2 oferece 200 cv e 47,9 kgfm de torque, portanto números inferiores aos do 2.0 biturbo diesel da família Panther.

A estratégia de oferecer apenas um motor, porém variando a quantidade de turbocompressores, vai alinhar a próxima geração da Ranger com a estratégia hoje encontrada em rivais como Nissan Frontier e Volkswagen Amarok, que reservam configurações biturbo para as versões mais caras de suas gamas. Os catálogos de entrada da Ford Ranger aqui no Brasil hoje são equipados com o motor 2.2 diesel de 160 cv. Desde 2019 a Ford não comercializa mais no Brasil a Ranger com motorização flex devido à baixa procura.

Possível conceito antecipando o que podemos esperar para a próxima geração da Ranger
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Imagem: Wheels Magazine

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