Range Rover com reestilização indiana

Primeira mudança no utilitário esportivo já sob a tutela da Tata estreia em Nova York

Land Rover Range Rover | Imagem: Land Rover

Muita gente ainda não deve ter assimilado o fato de a britânica Land Rover pertencer hoje à indiana Tata. É como se a Petrobras tivesse sido vendida para alguma petrolífera russa: não combina. Mas, no caso da famosa marca de utilitários esportivos inglesa, é real e não no sentido de realeza.

Mas os clientes não parecem ligar para isso – afinal, faz parte da tal globalização – e a Land Rover aproveitou o Salão de Nova York para mostrar o novo Range Rover. Ah, sim, o grupo é da Tata agora, mas o ritmo de mudanças dos modelos continua a passo de tartaruga, uma tradição na Land Rover.

O referido veículo, hoje conhecido também como Range Rover Vogue, para diferencia-lo do bem sucedido Range Rover Sport, foi o primeiro a apresentar ao atual design da marca, em 2002.

De lá para cá, o grandão teve um primeiro facelift em 2006 e agora ganha uma segunda reforma visual. Mas é preciso olhar na lupa para notá-las. Uma delas é a nova grade frontal, mais pronunciada. A outra é a saída de ar redesenhada nas laterais.

No caso do motor, há sim, novidades. O Range Rover herdou a unidade V8 usada no Jaguar XFR. Estamos falando de 510 cv, 30% a mais que o outro motor. Acredite: o tal motor é 7% mais econômico que seu antecessor.

No painel, uma surpresa. O monitor multifunção apresenta imagens diferentes, dependendo do ângulo de visão. O motorista vê apenas o navegador e funções para dirigir. Já o passageiro pode ver até um filme sem atrapalhar o condutor.

A Land Rover tem boa aceitação no Brasil, embora o Range Rover Vogue só venda mais que o Defender por aqui. Mas mudança é mudança e teremos a nova versão assim que os estoques acabarem nas lojas da marca.

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