Segredo: conheça o Lifan X50
Crossover compacto deverá chegar ao Brasil em 2015 para brigar no segmento do CrossFox e HB20X. Antes, em 2014, chegará o sedã compacto 530
Ao contrário das montadoras ocidentais, a Lifan não tem receio de mostrar seus segredos. Ou pelo menos um deles. Durante a visita que o AUTOO faz a sua fábrica na China flagramos o X50, inédito crossover que a marca desenvolve como parte da sua família de compactos.
O modelo, de linhas bastante modernas, ainda não é conhecido nem mesmo na China. A traseira é o destaque com um pára-choque mais robusto e lanternas destacadas. A suspensão do modelo é bem mais alta que a de outros carros da marca, para seguir o conceito de “aventureiro urbano”. No Brasil, deve enfrentar modelos como o CrossFox e o HB20X.
Embora as duas imagens não mostrem, outro exemplar não fotografado do modelo tinha a inscrição “X50”, que mostra a preocupação da Lifan em reforçar a designação de seus novos modelos – a “linha 600” tem porte médio e a “500”, porte compacto.
Sedã compacto em 2014
E é justamente a linha 500 a maior aposta da Lifan no Brasil. Antes de o X50 chegar ao País, provavelmente em 2015, a marca chinesa lançará o sedã 530. O modelo é hoje o mais moderno da Lifan e está em início de montagem e lançamento no mercado chinês.
Com motor 1.5 de 103 cv na versão que irá ao Brasil, o 530 será lançado no início de 2014 em nosso país. A ideia é tirar proveito do segmento de sedãs pequenos mais equipados, que está em alta. A boa notícia é que o 530 terá não só versão manual, mas também a esperada transmissão automática – no caso um CVT, de marchas continuamente variáveis.
Além do sedã e do crossover, a Lifan deve completar a família com um hatch, o que a deixaria em igualdade de condições com suas duas rivais caseiras, a JAC e a Chery. Assim como ocorre com o X60, também o 530 será montado no Uruguai graças a um acordo anterior ao Inovar-Auto que permite que a Lifan venda seus modelos como produzidos no Mercosul. A exigência é que a empresa prove que 60% dos custos do modelo sejam provenientes desse mercado comum até 2015. Após isso, a Lifan estuda se terá uma fábrica no Brasil ou se continuará apenas como importadora com uma cota limitada de vendas.