SUV 7 lugares da Citroën será muito mais do que um C3 ''bombado''
Modelo estreia neste ano e será produzido em Porto Real (RJ) em conjunto com o hatch
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Projeção do designer Kleber Silva para o futuro Citroën C3 Aircross nacional | Imagem: Kleber Silva/KDesign AG
Avançando em sua nova fase no Brasil, a Citroën vai realizar uma movimentação relevante neste ano.
Estamos falando da introdução do aguardado irmão SUV do C3, produto que integra o programa C-Cubed e será produzido em Porto Real (RJ).
Após uma série de flagras da novidade na Índia, a imprensa especializada do país apurou novas informações sobre o produto.
Começando pelo nome, é cada vez mais provável que o SUV adote a designação C3 Aircross, como é comum no portfólio da marca francesa.
A expectativa é que o futuro modelo alcance comprimento na casa de 4,20 m, o que, de certa forma, poderá posicionar o C3 Aircross como uma alternativa entre os SUVs compactos.
Por conta disso, a Citroën sabe que será necessário conferir um ar mais sofisticado para o interior do SUV em relação ao que encontramos hoje no C3, atraindo um leque de consumidores mais exigentes.
Apesar de compartilhar com o hatch certos elementos da cabine, entre eles o volante, flagras do SUV na Índia sinalizam que a Citroën desenvolveu para a novidade um painel próprio, que poderá até mesmo oferecer ar-condicionado automático digital em versões topo de gama.
Revestimento de bancos e demais áreas da cabine também deverão ser superiores em relação ao hatch.
O principal apelo do C3 Aircross, assim como ocorre com o Chevrolet Spin, será a possibilidade de transportar até 7 pessoas, uma característica hoje escassa entre os modelos nacionais mais acessíveis.
Fontes da imprensa indiana também sinalizam que a Citroën poderá oferecer versões do C3 Aircross somente com 5 lugares, nesse caso otimizando a capacidade volumétrica do porta-malas.
De acordo com o site Autos Segredos, aqui no Brasil é provável que o C3 Aircross ofereça como opções os motores 1.6 16V aspirado e 1.0 turbo, sendo que a unidade de maior deslocamento poderá ser acompanhada pelos câmbios manual ou automático.
Já o propulsor sobrealimentado, como ocorre na gama Fiat, vai direcionar a tração às rodas dianteiras por meio do câmbio CVT.
No caso do C4 Cactus, atual SUV da Citroën produzido na planta fluminense, o motor 1.6 VTi entrega até 118 cv.
Na Índia, é cogitada inclusive a possibilidade do C3 Aircross ganhar uma opção 100% elétrica, seguindo os passos do ë-C3 introduzido recentemente por lá. Tal catálogo, porém, parece distante do Brasil no momento.
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