Executivo da Toyota confirma Hilux híbrida na próxima geração

A eletrificação é um caminho sem volta no mundo dos automóveis. Tanto que até mesmo as picapes vão passar por esse processo. É o caso da Toyota Hilux, que vai ganhar um motor híbrido na próxima geração. E esta configuração será vendida na América do Sul, já que a eletrificação está prevista também para o modelo fabricado na Argentina.

Quem garante essa informação é o site 16 valvulas, da Argentina. A página entrevistou o diretor de comunicação corporativa da Toyota, Diego Prado, que garantiu que a Hilux híbrida está nos planos para a região. 

“O sistema Hybrid está em processo de desenvolvimento para a Hilux. Temos um desafio ambiental, que é uma série de objetivos que a empresa se comprometeu a cumprir, como a neutralidade das emissões de CO2. Dentro desse objetivo, existem algumas metas a curto prazo, e uma delas é que toda a linha Toyota terá ao menos uma versão eletrificada até 2025. Por isso a próxima Hilux terá sua variante eletrificada, e muito provavelmente será híbrido”, disse o executivo.

O site aproveitou para questionar se essa próxima Hilux seria um modelo de nova geração, e o diretor da Toyota confirmou que sim. Portanto, isso significa que a picape vai trocar de geração antes de 2025, para cumprir a meta de eletrificação estabelecida. 

Rumores

Além da confirmação da Toyota, há outras informações levantadas pelo site argentino. Segundo a página, há informações de que a marca japonesa estaria tentando desenvolver um propulsor diesel eletrificado. A montadora deve apresentar novos motores diesel de 3.5 e 2.5 litros para a próxima geração do Land Cruiser Prado, que deve ser lançada em 2023.

Por conta disso, a Toyota aproveitaria o bloco de 2.5 litros para desenvolver uma versão eletrificada para Hilux e SW4. A potência ficaria em torno de 200 cv, e os dois carros seriam fabricados na Argentina a partir de 2024. Como Hilux e SW4 vendidos no Brasil são feitos no país vizinho, é natural que qualquer novidade relacionada aos dois modelos seja trazida para o Brasil, até para ajudar a pagar o custo do desenvolvimento do projeto.

Imagem: Divulgação