Como funciona o freio a disco?

Ainda há dois tipos de freio disponíveis nos carros, com os sistemas a disco e a tambor. Por conta do avanço da tecnologia e barateamento do freio a disco, é provável que o tambor tenha curto período de vida. Por isso, o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação Viária) nos ajuda a explicar como funciona o freio a disco e quais os possíveis problemas que ele pode apresentar.

Funcionamento

Nascido com a bicicleta, o freio aplicado nas bikes possui duas sapatas (confeccionadas de borracha) que são comprimidas de encontro à roda, gerando uma força de atrito que diminui a rotação. Para os carros, o projeto segue o mesmo raciocínio e função, com a diferença que um disco que gira em conjunto com as rodas. Já o garfo de ancoragem (que sustenta as sapatas nas bicicletas) foi substituído por pinças, as quais possuem um êmbolo (ou mais) acionado hidraulicamente pelo fluido de freio, que é conduzido por tubulações rígidas e flexíveis.

Já as sapatas foram substituídas por pastilhas de compostos resistentes, gerando melhor atrito nos discos. Quando acionamos o pedal de freio, o conjunto hidráulico e o êmbolo das pinças pressionam as pastilhas contra os discos que estão em rotação, diminuindo a velocidade do veículo.

Defeitos

Quando há diminuição da espessura dos discos é porque houve desgaste. Isso acontece devido à perda de material provocada pelo atrito prolongado com as pastilhas de freio. Para não ficar em dúvida se já está na hora de trocar os discos, verifique as recomendações de espessura mínima em milímetros timbrada no próprio disco.

Alguns ruídos são provocados por conta de cantos vivos, provenientes de atrito entre a pastilha e o disco. E também pode haver o desbalanceamento, quando há desgaste irregular em diferentes locais do disco.