Cotado para o Brasil, o que podemos esperar do novo Mercedes-Benz GLB?

Modelo contará com 7 lugares e será uma alternativa mais versátil ao GLA; confira mais detalhes
Mercedes-Benz GLB

Mercedes-Benz GLB | Imagem: Mercedes-Benz GLB

Por enquanto ele ainda é tratado como um conceito, antecipado recentemente no Salão de Xangai, mas alguns veículos da imprensa especializada global já tiveram a oportunidade de avaliar o inédito Mercedes-Benz GLB. A novidade, que compartilha a plataforma com os demais compactos de entrada da marca, será uma opção mais versátil e familiar em relação ao GLA, mas preservando o porte menor em relação ao médio GLC. Um dos grande atributos do GLB será a possibilidade de acomodar até 7 pessoas ou oferecer um bom porta-malas quando as três fileiras de assentos não estiverem em uso.

Segundo relata a inglesa Autocar, o modelo deverá ser vendido na Europa por cerca de 30 mil libras, o equivalente a R$ 155.000 sem os custos tributários e de importação. Aqui no Brasil, por sua vez, podemos esperar por valores semelhantes ao do GLA, que hoje gravita em torno de R$ 167.900 até R$ 246.900 com motor 2.0 turbo. Mas o que podemos esperar do novo utilitário esportivo alemão?

A primeira coisa, ainda falando sobre mercado, é que o GLB deverá ser importado do México ao Brasil, o que certamente poderá resultar em condições mais favoráveis em termos de abastecimento de rede e valores para o GLB por aqui. O novo SUV compacto utiliza uma estrutura alongada baseada na plataforma MFA, compartilhada com a nova geração do Classe A e demais veículos compactos da marca. Com um tamanho generoso, o GLB totaliza 4,63 metros de comprimento. E essa plataforma logo será adotada pelos modelos GLA e GLC, uma vez que a Mercedes tem consciência que o GLA deixa a desejar no desempenho de vendas frente os concorrentes Audi Q3, BMW X1 e Volvo XC40.

“Queremos um carro multifuncional de todos os pontos de vista e com capacidade de acomodar até sete ocupantes quando necessário”, afirma Jochen Eck, engenheiro responsável pelos testes de carros do segmento compacto da Mercedes-Benz. O modelo topo de linha, inicialmente, será o GLB 250 4Matic, com motor 2.0 turbo com 221 cv e 34 kgfm de torque. Mas a unidade mais potente será a GLB 35 AMG, sem especificações detalhadas. O modelo começa a ser vendido no último trimestre de 2019, pelo menos na Europa.

De acordo com a Autocar, que foi um dos primeiros veículos a avaliar uma unidade ainda em testes do GLB, "há bastante espaço para os ocupantes que vão na parte de trás, principalmente para as pernas. Os bancos traseiros correm aproximadamente 14 cm para facilitar a entrada para a terceira fileira e também para acomodar melhor os passageiros das poltronas 6 e 7. O banco da segunda fileira é dividido na proporção 40/20/40. Os sexto e sétimos assentos serão opcionais e podem ser rebatidos quando for necessário ampliar o espaço para bagagem, mas é bom lembrar que eles servem mais para crianças do que para adultos".

"O GLB também nos pareceu um carro com elevado refinamento mecânico. Sua estrutura denota grande rigidez torcional, algo que Eck relata ser um dos benefícios da nova plataforma do Classe A. Também nos chamou a atenção o baixo nível de ruído do modelo ao volante. O conjunto formado pelo motor 2.0 turbo e o câmbio de dupla embreagem com 8 marchas também se mostrou muito adequado à novidade. Graças ao sistema de tração integral 4Matic, o GLB foi convincente nos deslocamentos por estradas cobertas com neve e, apesar de se tornar o carro mais alto com a utilizar a plataforma MFA, o GLB é beneficiado por um baixo centro de gravidade, o que lhe confere um rodar estável mesmo em curvas mais rápidas e sem qualquer necessidade de ajuda dos sistemas de controle de estabilidade", prossegue o relato da Autocar.

A revista também questionou Eck sobre a baixa altura em relação ao solo do GLB, o que favorece para trazer o centro de gravidade do veículo mais o centro do carro, como mencionado acima, porém limita o uso off-road. Segundo o engenheiro, "seria possível conferir ao GLB uma altura em relação ao solo maior, mas não é isso que o consumidor espera encontrar. Nesse segmento, o que importante é como o carro se comporta no asfalto".

Com os predicados que mostrou ao primeiro contato da revista inglesa, é possível que o GLB brigue ferozmente pelas vendas com os rivais das alemãs BMW e Audi além da sueca Volvo. É fato que os 7 lugares serão um grande argumento para o GLB. Logo, se você deseja um carro premium mais versátil e espaçoso para o uso familiar, vale a pena aguardar a chegada do GLB ao Brasil. É muito provável que o desembarque dele por aqui ocorra ao longo de 2020.

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