Jipinho Citroën C4 Cactus faz 50 km/l

Modelo híbrido combina motor a gasolina com gerador movido a ar comprimido

Citroën C4 Cactus AIRFLOW 2L | Imagem: Divulgação

O Salão de Paris, que acontece em outubro, será palco de apresentação para o novo C4 Cactus AIRFLOW 2L, versão conceitual do crossover da Citroën movido a gasolina e ar comprimido e com uma série de mudanças na aerodinâmica, com foco no baixo consumo de combustível e nas emissões.

O modelo vem equipado com um para-choque com entradas de ar móveis, rodas com aberturas laterais variáveis e defletores laterais móveis atrás dos vidros traseiros, para otimizar o fluxo de ar em torno do veículo.

Há ainda câmeras no lugar dos retrovisores externos convencionais, para reduzir o impacto sobre a circulação dos fluxos de ar, aerofólio alongado e novo extrator de ar para melhorar o fluxo ao redor do carro, cortina de ar “Air Curtain” nas caixas de roda e parte inferior do veículo totalmente carenada, para melhor circulação de ar. De acordo com a marca, essas mudanças proporcionaram um ganho aerodinâmico de 20% em comparação a versão de produção.

Outras alterações incluem novos materiais, como os a base de carbono nas molas de suspensão, tampa do porta-malas, teto, laterais da carroceria, portas, para-lamas e caixas de roda, além de alumínio na base do motor. O teto de vidro panorâmico do modelo e feito em policarbonato translúcido.

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Na mecânica, o Citroën C4 Cactus híbrido vem equipado com uma motorização 1.2 a gasolina de 3 cilindros PureTech, um sistema de armazenamento de energia sob forma de ar comprimido, um conjunto composto por dois motores-bombas hidráulicas, e uma transmissão automática.

O conjunto pode atuar em três modos: Air (apenas com o ar comprimido), gasolina (com o motor a combustão) e combinado (que acumula a potência do motor térmico e a potência do ar comprimido). De acordo com a Citroën, a novidade é cerca de 30% mais eficiente que as versões convencionais do crossover, com consumo médio de 50 km/l.

Segundo a marca francesa, essas tecnologias devem ser empregadas nos automóveis de produção a partir de meados de 2020.