As novidades entre os carros 7 lugares que podem estrear em breve
Além de três modelos praticamente confirmados, separamos outras duas boas apostas para o segmento
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Dacia Bigster: conceito revelado em 2021 será base para o futuro SUV nacional da Renault | Imagem: Divulgação
Se até o momento estava praticamente esquecida, a categoria de automóveis com 7 lugares vai ganhar uma bem-vinda renovação a partir deste ano, contemplando veículos com preços bem mais em conta do que Jeep Commander e Toyota SW4, por exemplo.
Como notamos nos SUVs de maior porte, mesmo que as três fileiras de assentos não sejam uma prioridade para você, automóveis com este tipo de configuração geralmente capricham no espaço para bagagens por conta do porta-malas naturalmente maior, algo relevante para o uso familiar.
Somando informações que circulam nos bastidores há um bom tempo, chegamos a um total de cinco novidades para o segmento de automóveis 7 lugares que podem chegar ao mercado brasileiro dentro de dois anos. Vamos conferir, então, quais são elas.
Praticamente confirmados
No espectro de futuros modelos 7 lugares nacionais que estão praticamente confirmados, podemos começar pelo inédito SUV irmão do Citroën C3.
O modelo, desenvolvido no mesmo programa C-Cubed, será produzido em Porto Real (RJ) ao lado do hatch a partir deste ano.
Segundo a imprensa especializada indiana, país que concentrou o desenvolvimento da gama C-Cubed, a novidade deverá ser chamada C3 Aircross e também terá como foco o custo-benefício.
Ao contrário do hatch, porém, o C3 Aircross deverá oferecer um nível de acabamento interno mais sofisticado até mesmo para figurar como uma alternativa viável a outros SUVs compactos.
Também de acordo com os indianos, o C3 Aircross deverá alcançar em torno de 4,30 m de comprimento, dimensão que o aproxima de um Chevrolet Tracker (4,27 m), por exemplo.
Por falar na marca norte-americana, é esperada para 2024 a apresentação da renovação profunda do Chevrolet Spin.
Ao contrário do que seria esperado, o monovolume não será substituído por um produto mais moderno, como o Chevrolet Orlando chinês, mas receberá um bom banho de loja para enfrentar os novos concorrentes, segundo apurou o site Autos Segredos.
Os níveis de segurança e de equipamentos do Chevrolet Spin deverão ser reforçados, porém o monovolume ainda não deve abandonar o motor 1.8 flex.
Apesar de já arcaico frente aos propulsores que seguem a escola do downsizing, muitos consumidores do Spin ainda enxergam no 1.8 algumas vantagens inerentes ao seu projeto, como o baixo custo de manutenção, algo relevante para frotistas, taxistas e profissionais que dependem do veículo para trabalhar.
Migrando para a francesa Renault, talvez por volta de 2025 a empresa inicie a comercialização do seu aguardado SUV 7 lugares nacional, o qual será um derivado do conceito Dacia Bigster.
Tomando como referência o estudo apresentado em janeiro de 2021, podemos esperar formas robustas para o SUV, talvez aproximando a novidade de modelos de maior porte, porém sem exagerar no preço.
Duas apostas para o Brasil
Até aqui citamos três modelos que estão com a chegada ao nosso mercado praticamente certa. Porém, outras duas marcas também podem investir na nacionalização (ou na oferta local) de outros dois SUVs muito interessantes com a opção de 7 lugares.
A primeira delas é a Hyundai. De acordo com informações que circulam nos bastidores, existe a possibilidade da marca sul-coreana investir na nacionalização do Creta Grand, que, se de fato ocorrer, teria como destino a unidade de Piracicaba (SP).
O Creta Grand nada mais é do que a carroceria com três fileiras de assentos baseada na geração mais recente do SUV compacto. Tal modelo já é comercializado no México e na Índia, países com realidades econômicas semelhantes às do Brasil.
Até o momento não presenciamos quaisquer movimentações por parte da Hyundai Motor Brasil de que tal decisão está tomada, mas, certamente, é um tema que merece nossa atenção.
Por fim, outro produto para ficarmos de olho é o futuro Toyota Corolla Cross com 7 lugares, projeto que foi apurado recentemente pelos colegas indianos.
Considerando o incentivo que a categoria vai receber por aqui no médio prazo e a boa aceitação que o Corolla Cross obteve em nosso mercado desde sua estreia, não é errado apostar que a subsidiária brasileira da Toyota pode olhar para o projeto com atenção.
Considerando que a Toyota concentra grande parte de sua produção nacional em Sorocaba (SP), a empresa pode aproveitar sua linha de montagem em Indaiatuba (SP), onde apenas o Corolla é fabricado, para dar vazão a um novo produto local.
Tanto o Corolla quanto o Corolla Cross compartilham a mesma plataforma (GA-C), portanto a fabricação do SUV 7 lugares em Indaiatuba seria plenamente viável, uma vez que o local encontra-se totalmente adaptado para a fabricação de automóveis com uma das arquiteturas mais modernas da empresa. Vamos ficar de olho.
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