Volkswagen confirma produção da nova Amarok na Argentina

A divisão de veículos comerciais da Volkswagen, responsável pelo projeto da Amarok, divulgou nesta quarta-feira (8) mais detalhes sobre a próxima geração da picape média. 

Entre as novidades figuram dois esboços do modelo, um deles antecipando de maneira mais realista a parte externa da picape, em especial a dianteira, revelando os traços definitivos e próximos ao modelo final. 

O segundo teaser, por sua vez, transparece alguns detalhes da cabine. Nele é possível notar a presença de uma ampla tela para a central multimídia instalada na posição vertical, muito semelhante ao que encontramos na nova Ford Ranger. 

As duas picapes, é sempre bom lembrar, foram desenvolvidas em conjunto como parte de uma parceria estratégica entre a Volkswagen e a Ford. 

Mais próxima do Brasil

Apesar de ainda não entrar em detalhes técnicos sobre a novidade, a Volkswagen Commercial Vehicles adianta em seu comunicado um fato importante: a nova geração da Amarok também será produzida em Pacheco, na Argentina, onde a presente geração da picape é fabricada para abastecer os países da região, inclusive o Brasil. 

A declaração da fabricante é algo fundamental para esclarecer qual será o futuro da Amarok na América do Sul. Logo, torna-se provável que a Volkswagen não sairá do segmento por aqui.  

Além da produção na Argentina, a nova geração da Amarok será produzida em Silverton, na África do Sul, em uma fábrica da Ford. De lá, ela será exportada para diversos mercados ao redor do mundo. 

A nova geração da Amarok será lançada comercialmente no fim de 2022. Portanto, qualquer atualização da picape não chegará por aqui antes de 2023, tal como ocorrerá com a Ranger. 

Hoje em dia a Amarok é oferecida no Brasil nos catálogos Comfortline (2.0 biturbo diesel), Highline (2.0 biturbo diesel e 3.0 V6 turbodiesel) e Extreme, este apenas com o V6 turbodiesel sob o capô. 

Com uma participação discreta na categoria, a Amarok ocupa hoje o sexto lugar no ranking de vendas, somando 6.486 emplacamentos no acumulado até novembro deste ano.

Imagem: Divulgação