Qual é a versão certa na hora de comprar um carro?

Confira uma dica importante para você escolher seu próximo carro
Toyota Corolla 2018

Toyota Corolla 2018 | Imagem: Divulgação

Hoje em dia não faltam opções de marcas e modelos no mercado, o que é excelente e estimula a concorrência. Mas para quem vai escolher um automóvel novo ou seminovo, muitas vezes a grande questão que fica é: qual versão eu devo escolher?

Uma dica muito importante para quem vai escolher um carro é sempre ter em mente os equipamentos que não abre mão em termos de conforto, segurança e tecnologia. Pode ser, por exemplo, o revestimento interno de couro, uma boa central multimídia, entre tantos outros recursos.

Uma vez escolhidos os equipamentos que você deseja encontrar em seu próximo carro, é mais recomendável optar sempre pela versão que entregue esses recursos como um item de série, evitando acrescentá-los como um opcional ou um acessório posteriormente instalado na concessionária ou em lojas especializadas.

Uma das razões principais para isso é que, por padrão, os principais índices de pesquisa de preço consideram as versões sem opcionais na composição dos valores, portanto tudo o que você gastar a mais em opcionais será ignorado no preço de revenda mais para frente. Esses recursos extras podem acelerar a procura pelo carro, mas não garantem que você vá recuperar o dinheiro gasto.

Vamos supor, por exemplo, que você está de olho em determinado modelo e sua versão de entrada X não traz nada além do essencial, como ar-condicionado, direção assistida, travas e vidros elétricos. Já a opção intermediária XL acrescenta recursos muito valorizados hoje em dia como central multimídia, bancos de couro, controles de tração e estabilidade, entre outros. Se você deseja esses recursos vale muito mais a pena gastar um pouco mais e comprar o carro na configuração XL do que equipar com acessórios ou opcionais o mesmo modelo na versão X.

Além disso, as versões mais equipadas tendem a apresentar uma liquidez maior na hora da revenda, ou seja, são mais procuras pelo público exatamente por oferecer mais recursos de segurança ou conforto.

Em alguns modelos isso é emblemático, como no caso do Toyota Corolla, por exemplo, onde a versão XEi lidera a procura pelo sedan ao reunir a motorização 2.0 16V (a preferida por muitos clientes do segmento), além de central multimídia e outros recursos.

Não é por acaso – e até para facilitar a vida dos consumidores – que algumas marcas como a Volkswagen adotaram nos últimos anos uma estratégia de enxugamento de suas gamas, deixando apenas os veículos em configurações mais completas. Além de ajudar os compradores a levarem para casa carros melhores pensando do ponto de vista comercial, as fabricantes também se beneficiam ao reduzir a complexidade de produzir um catálogo muito amplo de versões na linha de produção.

Câmbio

Hoje em dia também é algo a ser colocado na balança na hora de escolher um automóvel a questão do câmbio.

A preferência dos brasileiros pela transmissão automática deu um salto considerável e, atualmente, mesmo entre os hatches compactos ela já se destaca consideravelmente. Acima da faixa de R$ 70.000 os carros mais vendidos são, majoritariamente, equipados com a transmissão automática.

Logo, a menos que você efetivamente não queira deixar de lado o câmbio manual, é melhor optar pela transmissão automática. Além de lhe trazer bem mais conforto no dia a dia, você terá um carro mais fácil de revender posteriormente.

Contudo, só fuja das versões automatizadas, como a linha I-Motion da Volkswagen ou GSR na Fiat (sucessora da gama Dualogic), tipo de câmbio que não caiu no gosto popular e apresenta uma desvalorização maior bem como menor liquidez no mercado de usados.

Carros para PcD

Por contarem com a limitação de preço de R$ 70.000 para que seja concedida a maior parte da isenção tributária aos clientes PcD, muitos modelos e versões destinados a esse público acabam passando por uma produnda simplificação para se enquadrarem dentro desse teto, o que é mais comum em modelos mais caros como os SUVs compactos.

Atualmente, modelos como o Hyundai Creta, por exemplo, não contam sequer com o tampão do porta-malas na versão Attitude 1.6 automática, o catálogo oferecido exclusivamente aos clientes PcD.

Nesse caso, não resta muita escolha a não ser colocar alguns pacotes de acessórios que muitas vezes até as próprias concessionárias já tem prontos, o que é bom pois dessa forma você não corre qualquer risco de comprometer a cobertura de fábrica uma vez que o serviço foi executado por um representante da própria montadora.

Em modelos que não contam sequer com rádio, como é o caso do Creta Attitude 1.6, vale a pena instalar alguns recursos de conforto.

A vantagem é que, como o desconto obtido pelo público PcD na hora da compra do carro já é alto, o valor gasto com acessórios acaba amortizado, em especial porque o mercado considera sempre o valor “cheio” dessas versões na hora de precificar o carro usado. Logo, apenas no caso do público PcD, você poderá até equiparar o capital gasto com acessórios na hora de vender o carro.  

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