A ofensiva de picapes de Peugeot e Citroën
Grupo PSA contará com a ajuda da Toyota para entrar no mundo das picapes médias
Uma indústria competitiva como a automobilística e consumidores cada vez mais conscientes – e exigentes – resta pouca margem para erros. Se a Peugeot Hoggar, tentativa da marca de emplacar um modelo no segmento das picapes compactas, foi um retumbante desastre, pelo menos agora a PSA quer aprender com os problemas enfrentados e obter sucesso no andar de cima.
Já está confirmado que alguma das marcas da PSA passará a contar com uma picape média em sua linha até o começo da próxima década, sendo que provavelmente fique a cargo da Peugeot estrear a novidade. De qualquer forma, você confere abaixo duas projeções feitas pelo artista gráfico Theophilus Chin, que nos dão uma boa ideia de como poderão ficar as versões finais tanto de uma picape com a cara da marca do leão, como uma baseada na gama Citroën.
Além de reforçar o pós-venda, algo fundamental para esse tipo de cliente, no caso o de veículos comerciais, ganha força nos bastidores um possível acordo da PSA com a Toyota para que a futura picape média do conglomerado francês utilize o conjunto motor e câmbio da Hilux, algo que pode ser usado como um atributo positivo para as marcas francesas, que ainda são vistas com preconceito no Brasil quando o assunto é qualidade.
A "sacada" de combinar a conhecida mecânica japonesa da Hilux com o bom padrão de acabamento francês, bem como as ousadias estéticas que Peugeot e Citroën conferem em vários de seus modelos, pode render um produto bem peculiar dentro da categoria. Vale destacar que outra francesa, no caso a Renault, também vai lançar por aqui sua representante na categoria, a Alaskan, por volta de 2018.
Além da futura picape média, a PSA tem programado o lançamento de outros 15 novos produtos na América Latina, de acordo com sua estratégia Push to Pass. Com isso, a empresa espera duplicar suas vendas globais bem como triplicar seu lucro.