Com Talisman, Renault recomeça do zero no segmento de sedãs de luxo
Novo Renault Talisman oferece visual bastante moderno e bom espaço interno
Apesar do domínio dos alemães no segmento de sedãs mais sofisticados (o que inclui Audi A4 e Volkswagen Passat), montadoras de outras origens lançam suas tentativas para roubar parte das vendas dos germânicos na categoria. Para substituir os velhos Laguna e Latitude, a francesa Renault apresentou nesta semana o novo Talisman, que atrai pelo visual diferenciado e bastante moderno.
O Renault Talisman se destaca pelos faróis com formato agressivo, que dispõe de LEDs diurnos em forma de “C”, além de diversos detalhes em cromados, como na grade e na tomada de ar do para-choque. Nas laterais, o sedã apresenta linhas musculosas e um conjunto de três janelas. Já na traseira, há lanternas em LED que deve marcar o modelo no trânsito, graças a seu formato que invade boa parte da tampa do porta-malas e o efeito 3D.
Por dentro, o novo Talisman, por compartilhar plataforma com a minivan Espace, oferece um bom espaço para os ocupantes, com 262 milímetros para os joelhos dos ocupantes traseiros e altura livre de 855 mm. Além disso, há mais de 25 litros de porta-objetos por toda a cabine. Nas medidas, são 4,85 metros de comprimento, 1,87 m de largura e 1,46 m de altura, com distância entre-eixos de 2,81 m.
O sedã ostenta ainda bom acabamento e itens tecnológicos, o que inclui um sistema de entretenimento R-Link 2 com tela sensível ao toque de 8,7 polegadas, além de sistema de som Bose com 13 alto-falantes e bancos ajustáveis em 10 modos, com encostos aquecidos, almofadas, função de massagem e seis posições memorizadas.
O novo Talisman será oferecido com motores TCe 150 e TCe 200 turbo a gasolina, com câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem. Do lado dos modelos a diesel, há o DCi 110, DCi 130 e DCi 160 (os números são referentes a potência), com opção de transmissão manual de seis velocidades para o primeiro.
A Renault não revelou em quais mercados pretende vender o Talisman, mas acredita-se que o modelo possa transformar-se num produto global, que eleve a percepção de qualidade da marca.