Exército brasileiro avalia uso do carro elétrico

Renault Fluence elétrico ajudará a avaliar o plano-piloto de segurança energética
Diretor da Itaipu Binacional, Jorge Samek, abastece o Renault Fluence elétrico

Diretor da Itaipu Binacional, Jorge Samek, abastece o Renault Fluence elétrico | Imagem: Divulgação

Desde abril deste ano o Exército brasileiro está realizando um teste bem interessante do seu novo projeto-piloto Segurança Energética Módulo de Armazenamento de Energia, um sistema híbrido que permite coordenar o uso de diversas fontes de eletricidade, como solar, eólica, hidrelétrica, térmica, biometano e geotérmica. O projeto foi concebido em uma parceria entre a Força Terrestre, Itaipu Binacional e Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI).

Para combinar o sistema com a mobilidade necessária à força de segurança, a Renault cedeu ao Exército um Fluence Z.E. por dois anos bem como um posto de abastecimento também foi montado no quartel general do Exército em Brasília (DF). O Fluence em questão conta com motor elétrico de 70 kW de potência e autonomia que gira em torno de 200 km.

O Exército também contará como parte do projeto o sistema Mob-i, que monitora a localização do carro, velocidade, percurso e a quantidade de CO2 que deixou de ser emitido. Os carros serão carregados com a eletricidade gerada por meio de 360 painéis fotovoltaicos instalados e conectados a seis inversores solares com potência total de 90 kW.

Segundo projeções do Exército, o sistema de segurança energética permitirá uma redução de R$ 30 mil nos gastos com eletricidade, cerca de 10% do total gasto pelo órgão. “No nosso desenvolvimento militar, no aperfeiçoamento de sistemas de Defesa, o grande gargalo que encontramos hoje está exatamente na capacidade precária, ainda, de armazenamento de energia. O que estamos fazendo aqui tem uma clara e importantíssima perspectiva de futuro”, afirmou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.