Geely decide acabar com submarcas
Montadora chinesa, que acaba de chegar ao Brasil, resolveu suprimir as marcas Emgrand, Gleagle e Englon
A tarefa de consolidar uma marca chinesa mundo afora já não é das mais fáceis, mas algumas montadoras do país tornaram isso ainda mais complicado. É o caso da Geely, marca que acaba de chegar ao Brasil.
A empresa, uma das maiores do setor na China, havia criado três submarcas em 2008, a Emgrand, Gleagle e Englon. Cada uma focada num segmento, mas vendendo modelos parecidos também, ou seja, uma espécie de concorrência interna.
Agora, a fabricante decidiu voltar atrás e seguir a lógica mundial ao suprimir as três marcas e concentrando seus esforços de marketing apenas na denominação principal.
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A estratégia poderá ser vista no Brasil onde o sedã médio EC7 já chega como parte da marca Geely – embora o logo seja da Emgrand. O mesmo deve ocorrer com o hatch compacto GC2, que pode ser visto no exterior com outra logomarca e também como veículo da Gleagle.
Segunda a imprensa chinesa, a Geely pode até seguir com as três denominações apenas para definir algumas categorias como a de sedãs, no caso da Emgrand.
Exemplo americano
Enxugar o número de submarcas não é apenas um problema dos chineses, cujas montadoras ainda encontram-se num processo de consolidação. Até a gigante GM passou por algo semelhante após a crise mundial de 2008. Perto de quebrar, a fabricante optou por reduzir a quantidade de marcas que vendia, principalmente no mercado norte-americano. Deram adeus aos clientes as marcas Saturn, Pontiac, Daewoo e até a Hummer, ícone dos jipões de guerra pós-Guerra do Golfo.