Honda inaugura parque eólico no Brasil

Localizado no Rio Grande do Sul, parque da Honda tem capacidade para abastecer toda a demanda da fábrica de Sumaré

Cerimônia de inauguração do parque eólico da Honda em Xangri-Lá, RS | Imagem: Divulgação

Inédito no setor automotivo brasileiro e mesmo em sua própria linha mundial, a Honda anunciou o início das operações do seu parque eólico na cidade de Xangri-Lá, no Rio Grande do Sul. O espaço, que começou a ser construído há pouco mais de um ano, é fruto de investimentos da ordem de R$ 100 milhões e tem capacidade para atender toda a demanda de energia elétrica da unidade fabril da montadora japonesa em Sumaré (SP), que fabrica 120 mil carros por ano.

Em sua inauguração, o parque eólico da Honda contou com a presença de autoridades como o presidente da Honda South America, Issao Mizoguch, do Presidente da Honda Energy do Brasil, Carlos Eigi Miyakuchi, e do Governador do Estado de Rio Grande do Sul, Tarso Genro.

“Acreditamos no potencial do mercado brasileiro e nossos recentes investimentos demonstram essa confiança”, destaca Miyazuchi.

O parque eólico conta com nove aerogeradores de 94 metros de altura, cada um com 3MW, com capacidade total de 27MW, suficientes para gerar 95 mil MW por ano – valor equivalente ao consumo de energia de pequenas cidades com aproximadamente 35 mil habitantes.

Gerador eólico da Honda
Divulgação

Geradores eólicos da Honda abastecerão fábrica de Sumaré

De acordo com o divulgado, com o parque em pleno funcionamento, a montadora vai emitir 2,2 mil toneladas de CO2 por ano, ou cerca de 30% do total gerado pela fábrica. A construção do parque envolveu um time de 130 pessoas, o que inclui colaboradores diretos e indiretos.

"O Rio Grande do Sul está entre os líderes na produção de energia eólica na América Latina e o investimento da Honda no nosso litoral, em Xangri-Lá, torna-se importante neste contexto por trazer mais tecnologia para o setor. Os parques eólicos representam bilhões de reais em investimentos e geram milhares de empregos em regiões que antes eram consideradas deprimidas", enfatizou Genro.