Venda da Renault Alaskan ganha força com desembarque de picapes no Brasil

Caminhonete produzida na Argentina foi flagrada no Porto de Paranaguá seguindo de cegonha para a região metropolitana de Curitiba
A Alaskan desembarca no navio em Paranaguá

A Alaskan desembarca no navio em Paranaguá | Imagem: Reprodução/bfmsoficial

A Renault ainda faz um certo mistério sobre ela, mas o desembarque recente de um pequeno lote da picape Alaskan reforça os rumores que o modelo poderá ser vendido no Brasil em breve.

Imagens da picape média apareceram no Instagram mostrando unidades sendo retiradas do navio “Shangai Highway” de bandeira panamenha no porto de Paranaguá, no litoral paranaense. Outra foto mostra a Alaskan em caminhão cegonha já na região de Curitiba, possivelmente sendo enviada para a fábrica da Renault em São José dos Pinhais.

A Alaskan é a segunda picape derivada da Nissan Frontier – além dela existia também a Mercedes-Benz Classe X, mas que foi descontinuada. O modelo é praticamente uma releitura com elementos estéticos da Renault, mantendo o mesmo motor turbodiesel de 2.3 litros.

O modelo começou a ser produzido na fábrica de Córdoba em 2020 aproveitando a tradição da Renault no segmento na Argentina. Mas o presidente da montada no país, Pablo Sibilla, afirmou à imprensa que a meta é que a Alaskan seja exportada para países como Chile, Colômbia (onde também é montada por enquanto) e o Brasil.

Aqui, a filial brasileira primeiro anunciou sua chegada, para depois afirmar que a Alaskan estava apenas em estudo, sem prazo de lançamento.

A picape da Renault num caminhão cegonha na região de Curitiba
A picape da Renault num caminhão cegonha na região de Curitiba
Imagem: Reprodução/bfmsoficial

Modelo mais caro da Renault

Como AUTOO comentou recentemente, a venda da Alaskan no Brasil é quase uma obrigação para a montadora francesa diante da necessidade de preencher a capacidade de produção na Argentina, a despeito da Frontier também ser fabricada no local.

O ganho de escala, por menor que seja, possivelmente justifica uma participação pequena em nosso mercado. Para os concessionários da Renault, no entanto, contar com uma picape significa ter um produto de alto valor agregado.

Atualmente, o veículo mais caro da Renault é o Captur, SUV que é vendido apenas na versão Bose por R$ 121 mil, mas que está prestes a mudar graças à adoção do motor 1.3 turbo. A Alaskan chegaria às lojas custando bem mais que isso já que na Argentina seu preço começa em cerca de R$ 180 mil.

Por fim, ela seria um complemento importante para a picape Oroch, ampliando sua atuação nesse segmento, um dos que mais se destaca no mercado brasileiro. Ou seja, o desembarque do pequeno lote de picapes pode ser o prenúncio de mais navios aportando em Paranaguá.

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